Terça-feira, 30.06.09

Numa prova que já consagrou para a posteridade quando ainda viviam no desconhecido gigantes como Laurent Blanc, Luis Figo ou Andrea Pirlo, o Europeu sub21 2009 voltou a reservar-nos uma lista de imensas promessas, algumas das quais já de alto gabarito, capazes de entusiarmar o mais fanático dos adeptos.

 

Entre a poderosa armada sueca, os eficazes britânicos ou as históricas Itália e Alemanha podemos descobrir referências obrigatórias para comprovar nos próximas anos as boas indicações que deixaram nos relvados suecos este Verão.

 

Guarda Redes

Michael Neuer

 

O seu opositor inglês, Joe Hart, é de facto um enorme guarda-redes mas o guardião britânico foi um gigante neste europeu. Quando todos criticam o estado da baliza da Mannschaft  Michael Neuer prova que só precisa que lhe dêm uma oportunidade para se afirmar definitivamente como o guarda-redes número 1 da Alemanha. Um jogo sensacional com a Itália, uma prova de imensa regularidade e uma série de jogos sem sofrer golos fizeram dele indiscutivelmente o salvador da equipa campeã da Europa nos momentos mais complicados.

 

Defesa Direito

Anders Beck

 

O lateral alemão continua a brilhante tradição germânica de criar defesas laterais de imenso poderio ofensivo. O seu golo monumental à Itália na meia final foi um hino ao futebol mas Beck foi sempre o mais regular do eixo defensivo germânico. Herdeiro da escola de Markus Babbell, o lateral do Hoffenheim que nasceu na longinqua Sibéria foi uma das revelações do ano da Bundesliga provando todo o seu potencial com um grande torneio.

 

Defesa Esquerdo

 Kieron Gibbs

 

Lançado por Arsene Wenger às feras, o jovem inglês não defraudou. Este ano estreou-se pelos gunners na Champions League e viveu os últimos dias do ano com a culpa dos golos que ditaram a eliminação da equipa. Mas na Suécia foi um lateral sempre seguro, rápido nas incorporações defensivas e um dos melhores elementos dos Pross. Como os colegas, na grande final, esteve uns furos abaixo mas isso não apaga a brilhante prova realizada. 

 

Defesas Centrais

 Micah Richards e Mattias Bjärsmyr

 

Representam o que de melhor se viu neste Europeu. Centrais versáteis e sólidos capazes de jogar bem atrás e ser decisivos no apoio aos colegas. Micah Richards é um colosso da natureza, que tanto pode liderar o centro da defesa como tornar-se num hábil lateral direito. Bjarsmyr é o clássico central sueco de fino corte e fisico potente. Viu a sua brilhante campanha apenas manchada pelo infeliz auto-golo na meia final.

 

Richards foi um lider entre os lideres nos Pross. Excelente performance coordenando sempre o eixo defensivo onde coincidiu com os colegas de equipa no Manchester City Hart e o promissor Nedum Onuoha, o que lhe permitiu jogar sempre de forma tranquila. Excelente nas transições de bola utilizou o fisico para funcionar como marcador implacável ao mesmo tempo que nos lances ofensivos se incorpou rapidamente ao ataque britânico com sucesso.

 

Bjarsmyr esteve em grande destaque depois de mais uma brilhante época no campeonato local. Foi o responsável por que a equipa sueca tivesse uma das melhores prestações da sua história e é já visto como o central de futuro da equipa nórdica, o sucessor natural de Ollof Mellberg.

 

Médio Defensivo

 Luca Cigarini

 

Uma das mais saudáveis descobertas da prova, Cigarini é um verdadeiro herdeiro dos clássicos médios centro italianos. Lançado por Claudio Ranieri no AS Parma trocou a equipa parmesã pela Atalanta onde foi chave para a excelente época do clube de Bergamo. Com um fino trato de bola e uma notável visão de jogo, formou junto com Giovinco um excelente meio campo sob o comando de Casiraghi.

 

Médio Direito

Rasmus Elm

 

O rei das assistências do torneio, Elm é um dos pilares desta excelente geração de jogadores suecos que provaram em casa que são uma potência emergente do futebol de formação. Rápido a ler o jogo, excelente nos lances de bola parada, Elm foi o principal municiador da dupla Berg-Toivonen, e conseguiu manter o ritmo que o levou a realizar uma notável época no Kalmar onde se sagrou campeão. É um dos três mágicos irmãos Elm (os outros David e Viktor jogaram com ele no Kalmar tendo o segundo já assinado pelo Heerenvan) e uma das grandes esperanças dos suecos para o futuro.

 

Médio Esquerdo 

Mezut Ozil

 

Foi o fiel da balança da compacta equipa germânica que logrou o passaporte até á grande final onde goleou por 4-0 a Inglaterra. Ozil já tinha ameaçado com a grande época realizada no Werder Bremen que era um nome a ter em conta mas depois da infeliz final da Taça UEFA o seu nome perdeu algum peso. Hrubesch deu-lhe a batuta da Mannschaft e o jovem de ascendência turca não o defraudou. Grande campeonato coroado com duas assistências para golo e um remate fabuloso na final que confirmou a superioridade germânica.

 

Médio Avançado

Sebastian Giovinco

 

O pequeno diabo italiano não foi tão explosivo como se previa - no jogo decisivo contra a Alemanha lutou muito mas nenhum momento de génio seu foi suficiente para salvar a azzurra - mas mesmo assim provou que é o regista de futuro do Calcio. Excelente técnica, toque portentoso e um remate forte e colocado são a image de marca do homem que na Juventus está tapado por Diego e Del Piero e que precisa desesperadamente de encontrar um clube onde se afirme para não passar ao lado de uma grande carreira desportiva.

 

 

Pontas de Lanças

Marcus Berg e Roberto Acquafresca 

 

Berg tornou-se este Verão no avançado da moda. Acquafresca há muito que é uma das grandes promessas italianas. Ambos têm parceiros de luxo (Toivonen que já brilha no PSV e que é também ele um jogador com futuro brilhante e o instável Ballotelli) mas nesta prova brilharam mais do que qualquer outro.

 

Marcus Berg já joga fora da sua Suécia natal (no Groningen holandês) mas só agora parece ter verdadeira explodido. Os seus sete golos consagraram-no como o goleador da prova mas foi o seu sentido de oportunidade que fez dele a grande figura da equipa anfitriã. Um jogador que dificilmente continuará a jogar no campeonato holandês e de quem se espera que seja o parceiro ideal para Zlatan Ibrahimovic.

 

Roberto Acquafresca parece ser o mal amado do futebol italiano. Apesar de ser formado no Inter, que o contratou ao Torino em 2005, o técnico José Mourinho parece não contar com ele (ao contrário do problemático e menos eficaz Balloteli) e abriu-lhe as portas da casa obrigando o dianteiro a procurar no Cagliari um novo lar. Este ano apontou 14 golos na Serie A e face à crise de avançados da azzura é uma lógica opção de futuro para Lippi. 



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 20:30 | link do post | comentar

Inimaginável há dois anos atrás, inevitável hoje.

 

A Alemanha confirma-se definitivamente como a potência europeia número 1 no futebol de formação. Um dominio avassalador nos últimos 11 meses que se traduziu num tri histórico. Nunca nenhum país tinha conquistado no mesmo ano as três provas máximas de selecções europeias de formação. A vitória categórica por 4-0 diante da favorita Inglaterra deu aos germânicos o seu primeiro titulo de sub21, vinte e cinco anos depois de ter estado na última final, perdida precisamente com os Pross. E permitiu à federação alemã fazer história. Campeões da Europa de sub17, sub19 e agora sub21.

Num país cujo futebol de formação viveu uma crise profunda nos últimos dez anos, todos se surpreendem com esta rápida metamorfose. A resposta da DBF baseou-se em acabar com velhos preconceitos. No relvado de Gotteborg ontem havia jogador com a camisola alemã das mais variadíssimas procedências. Imitando o exemplo francês que tanto sucesso deu aos Bleus, hoje em dia a selecção alemã é uma eficaz Torre de Babel. Avassaladores sobre o terreno de jogo, os alemães não perdoaram a falta de eficácia britânica. Os ingleses até entraram melhor - eram os favoritos e estavam dispostos a demonstra-lo - mas a teia montada por Hrubesch foi fatal ás aspirações de Stuart Pearce. O truque alemão esteve no posicionamento a meio campo de Matt Hummels, central de grande projecção que ajudou a travar o ataque inglês dando total liberade ao trio ofensivo comandado por Mezut Ozil. O jovem criativo do Werder Bremen foi o maestro que conduziu a orquestra alemã. Foi dos seus pés que saiu a assistência para o primeiro golo (aos 23 minutos quando a Inglaterra ainda dominava) de Gonzalez Castro, futuro reforço do Bayern Munchen. O mesmo Ozil ao abrir o segundo tempo apontou o segundo tento num livre directo que praticamente matou o encontro. E a decisão do titulo.

 

A Inglaterra nunca soube reagir à pressão alemã a meio campo. O onze dos Pross apostou tudo na velocidade de Theo Walcott - nesta prova uns furos abaixo do que se esperava dele - face à ausência por suspensão da dupla Agbonlahor-Campbell. E não funcionou. O timing perfeito de coordenação da defesa alemã neutralizou o ataque inglês As baixas no conjunto inglês revelaram-se decisivas. Loach não soube estar à altura de Joe Hart - também ele suspenso - e foi presa fácil para o hábil ataque alemão. No segundo tempo foi a vez de Sandro Wagner se transformar na estrela do jogo. O substituto de Askhan Dejagh foi uma seta apontada ás redes de Loach. À primeira falhou, após outra desmarcação genial de Ozil, mas nos últimos minutos não perdoou e de rajada passou o marcador para 4-0. Uma derrota humilhante com a maior diferença de golos da história das finais dos Europeus de sub21.

Uma licção de táctica de uma Alemanha que foi em crescendo ao longo da prova face a uma Inglaterra que não soube conviver com as importantes baixas e que de grande favorita acabou por tornar-se na vitima perfeita desta rejuvenescida Mannschafft, a grande nova potência jovem europeia.


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publicado por Miguel Lourenço Pereira às 08:43 | link do post | comentar

Sábado, 27.06.09

A frieza alemã e a eficácia britânica superaram a inconstante Itália e a romântica Suécia. Resultado de uma abordagem fria e altamente profissional de duas equipas repletas de talentos que souberam controlar os encontros da meia-final e assim garantiram a passagem á grande final, reeditando assim o mitico encontro das selecções principais em 1966. 

Na mais espectacular encontro das meias-finais, a Inglaterra superou o trauma dos penaltis, depois de ter sido eliminado na passada edição na marcação de grandes penalidades. Isso para não falar nas derrotas da equipa principal, que nos últimos vinte anos foi eliminado por cinco vezes por penaltis. A corrida para a glória dos jogadores da rosa só teve lugar depois de 180 minutos de altissima qualidade e uma série angustiosa que só terminou no poste de Joe Hart a consagrar a Inglaterra como finalista. A equipa inglesa arrancou de forma soberba logrando um espantoso 3-0 (golos de Cranie, Onuoha e um auto-golo de Bjarmsyr) controlando por completo a primeira parte, apesar do apoio entusiástico dos nórdicos. No segundo tempo tudo foi distinto. A Suécia provou porque foi uma das melhores equipas da primeira ronda e logrou empatar de forma categórica. Berg voltou a consagrar-se como o melhor marcador da prova, apontando dois golos, a abrir e fechar, com o parceiro Toivonen a apontar o segundo tento sueco. Com uma diabólica linha ofensiva os suecos arrasaram a defesa inglesa e durante o prolongamento beneficiaram da expulsão de Frazier Campbell mas Joe Hart esteve brilhante. No final os penaltis seguiram a tradição de ter o melhor em campo, Berg, a falhar, mas desta vez a Inglaterra fintou a tradição e está na final. 

 No outro encontro valeu a eficácia germânica durante 90 minutos mornos apenas desequilibrados pela arrancada épica de Andreas Beck, que com um remate colocado enviou a Alemanha de regresso ás finais europeias de sub21 derrotando assim uma Itália apagada desde o primeiro momento. Muito por culpa de Giovinco e Marchisio que estiveram muitos furos abaixo do habitual, tendo sido Motta e Acquafresca os italianos mais perigosos para a baliza brilhantemente defendida por Neuer. A Alemanha controlou o jogo sem criar grande perigo e aos 48 minutos o remate de Beck decidiu o jogo. A Itália não soube responder e o encontro ficou adormecido em trocas de bolas inconsequentes no meio campo até que o árbitro apitou para o final sem que Balloteli e companhia tivessem dado ideia de ter capacidade para dar a volta a um jogo onde nunca entraram verdadeiramente. Os teutónicos marcam o bilhete para repetir a final com os ingleses, a última onde participaram em 1982.



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 00:03 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Sexta-feira, 26.06.09

Os finalistas do Euro sub 21 serão conhecidos hoje após mais uma maratona de grande futebol numa prova que está a apresentar uma das mais competitivas edições da última década. Depois da eliminação precoce da favorita Espanha e do excelente conjunto Sérvio, cabe aos anfitriões derrotarem a Armada Britânica enquanto que Itália e Alemanha repetem um duelo tão antigo como o tempo. A juventude toma conta do futebol europeu até à próxima segunda.

 

O nivel qualitativo deste Europeu tem sido bastante atractivo. As equipas qualificadas foram claramente superiores aos seus rivais directos e agora preparam-se para dois frente a frentes carregados de história e emoção. Por um lado está a excelente geração jovem britânica, que depois do golpe de autoridade diante da "armada espanhola", a grande desilusão do torneio, é a grande favorita ao titulo. Da velocidade de Walcott à frieza defensiva de Richards e Mancienne, passando pelo poder ofensivo de Agbonhalor, Millner e Campbell, a equipa da rosa traz o seu melhor futebol em vários anos. Depois da eliminação numa épica sessão de penaltis (13-12 venceu a Holanda) na última edição, os britânicos procuram regressam, vinte e cinco anos depois, à final

 

Do outro os eficazes anfitriões que contam com duas das melhores individualidades da prova, o rei dos golos, Marcus Berg e o rei das assistências, Rasmus Elm. Ambos são producto da escola do IFK Goteborg, grande potência do futebol sueco a viver horas baixas, e hoje jogarão em casa. São a espinha dorsal de uma selecção que surpreendeu pela verticalidade do seu jogo e a forma como têm controlado cada encontro, com uma autoridade insultante. A Suécia é um caso sério de evolução súbita e a equipa coordenada por Lennartson e que conta ainda com alguns dos pesos pesados do torneio (o central Mattias Bjarsmyr, o médio Gustav Svensson e os avançados Ola Toivonen e Pontus Wernbloom) é uma clara favorita.

 

No derby clássico do futebol europeu, a talentosa mas inconstante Itália recebe a fria Alemanha. A squadra azzura de Pieluigi Casiraghi que apresenta um trio de luxo em Balotelli, Acquafresca e Giovinco, escudados bem por Marchisio e Cigarini, tem a tradição a jogar do seu lado. A Alemanha logrou o apuramento depois de um precioso empate a 1 com a já qualificada Inglaterra, eliminando assim a Espanha com quem tinha empatado a zero. Agora a equipa de Hrubesch, liderada pela dupla Marin-Ozil tem de ser mais incisiva se quer voltar a uma final europeia de sub21. Os germânicos são a equipa qualificada com menos golos apontados (3) mas a forte capacidade defensiva e o espirito competitivo teutónico são armas que os italianos, sempre mais inconstante, não irão ignorar. Os italianos venceram o grupo mas sem autoritarismo (forma superados pela própria Suécia no jogo que venceram por 2-1) e Casiraghi sabe que nestas horas decisivas a cabeça conta muito. E se há algo nesta geração de talentos italianos que parece faltar é aquele espirito competitivo que faz da azzura um rival temível.

 



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 16:20 | link do post | comentar

Segunda-feira, 15.06.09

A elite da juventude do futebol europeu junta-se a partir de hoje na Suécia para resgatar a coroa do dominio holandês. Depois de duas edições ganhas pelo conjunto da laranja mecânica este ano há pelo menos uma certeza: o cenário não se irá repetir.

 

Os campeões não lograram classificar-se e abrem assim passo a uma nova geração de campeões. Candidatos não faltam. Literalmente dos quatro cantos da Europa chegam as armadas de juventude repletas de jovens promessas e estrelas já consagradas que na busca pela imortalidade degladiar-se-ão para conseguir um lugar na final da prova. A Suécia alberga a competição e é também uma das favoritas. Apesar de ser um colectivo sem grandes estrelas, o onze sueco tem todas as caracteristicas do futebol nórdico. Futebol tacticamente correcto, bom posicionamento em campo e jovens de grande capacidade fisica e algum nível técnico. Lidera-os o jovem Marcus Berg, avançado que actua ainda na modesta liga holandesa mas que está mais do que referenciado e pode dar mesmo o salto esta pré-temporada. Os olheiros dos grandes da Europa estão atentos.

Os mais fortes candidatos à conquista do ceptro são latinos. Depois da hegemonia do futebol do norte e centro da Europa nas últimas edições, as novas gerações de talentos de Espanha e Itália estão dispostos a voltar à senda de triunfos.

 

A equipa espanhola quer repetir o sucesso da equipa A no passado Europeu. Conta com um onze repleto de estrelas já consagradas nos principais clubes da liga milionária. O técnico Lopez Caro tem à sua disposição Bojan, Raul Garcia, Asenjo, Capel e Granero prontos a repetir os feitos de 1986 e 1998. É uma equipa jovem que acenta no estilo de jogo de toque tão habitual do futebol espanhol. Com dois bons laterais ofensivos (Torres e Azpilicueta), um guarda-redes de alto nível (Asenjo) e uma linha ofensiva letal a Espanha tem claros argumentos para levar de vencida os principais rivais do grupo e ambicionar a chegar ao mais alto do pódio.

 

No grupo A o favoritismo está nas mãos de italianos. Os azzurrini têm um grupo complicado mas o técnico Pierluigi Casiraghi, uma velha glória, tem à sua disposição um dos conjuntos mais fortes dos últimos anos. Andreolli, Criscito, Pisano e Marzoratti no eixo defensivo, Marchisio, Dessena e Poli no meio campo e Giovinco, PaloschiBallotelli no ataque (com Cerci e Acquafresca como suplentes de luxo) provam que, se de individualidades falassemos, os italianos partiam com clara vantagem. Fieis ao seu estilo de jogo, os italianos esperam que o espirito letal dos dianteiros façam o serviço, mas não descuram o eixo defensivo onde se mostraram extremamente eficazes na fase de qualificação. Depois de cinco triunfos a selecção italiana quer fazer história e no encontro inaugural contra a Sérvia pode dar arranque a uma prova inesquecivel.

 

Como eventuais surpresas estarão sempre os onze da Alemanha, Inglaterra e Sérvia. 

Os germânicos voltam à alta roda do futebol europeu em bom nível depois de várias edições onde estiveram muito além do habitual. A equipa de Hrost Hrubesch, responsável da eliminação da favorita França - a outra grande ausente do certame - tem um onze repleto de jovens estrelas da Bundesliga desejosas de dar o salto. O avançado Mark Marin, os médios Sami Khedira, Mesut Ozil e Gonzalo Castro e os defesas Matts Hummels, Daniel Schwaab e Andreas Beck são as principais figuras de uma equipa capitaneada pelo promissor guardião Michael Neuer. Apesar de não contar com triunfos nesta categoria, os alemães são rivais temiveis e os primeiros a por à prova a armada espanhola. Por sua vez os ingleses também logram voltar à ribalta depois de vários anos de baixo rendimento. A equipa do jovem Theo Wallcott (e também de Gabriel Agbonlahor, Fazier Campbell, Fabrice Muamba, James Millner, Kieran Gibbs, Michael Mancienne, Micah Richards, Joe Hart...) espera surprender e devolver à selecção da rosa um trofeu que não logra desde o longinquo ano de 1984. Por fim há a equipa Sérvia repleta de jovens promessas mas que tem sempre certa dificuldade em funcionar como colectivo. Os Sulejmani, Tomic, Tadic, Tosic, Obradovic e companhia são referências entre as jovens promessas da Europa mas para vencer a este nível é preciso algo mais.

Finlândia e Bielorrussia foram as surpresas agradáveis da fase de qualificação mas ninguém esperam que tenham capacidade de bater as grandes potências europeias. Os primeiros tem um estilo de jogo claramente nórdico e acentam todo a condução de jogo no futebol de Tim Sparv, enquanto que os bielorrussos são cada vez mais uma formação a ter em conta no futebol de leste e Sergey Krivets é um nome a sublinhar a marcador vermelho. Que o diga a Turquia.

 

A prova arranca hoje com um Inglaterra-Finlândia em Halmstad e prolonga-se até ao próximo dia 29, data em que Estocolmo recebe a final e coroará o novo rei do futebol de formação europeu. 



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 13:05 | link do post | comentar

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