Sexta-feira, 24.02.12

algo no passado que nos prende eternamente, algemas invisíveis de que realmente ninguém se quer livrar. 150 anos da história do futebol dão para muitos passados distintos mas na era moderna a sua revalorização continua a ser um enigma para muitos. Para a empresa TOFFs tornou-se na melhor forma de fazer negócio. Com a memória, com o passado, com os sonhos que ainda comandam algumas vidas.

 

A moda de ir para os estádios com a camisola do clube do coração nasceu em Inglaterra.

Quando os clubes começaram a entender o potencial da sua própria comercialização, nos arranques da década de 80, os adeptos responderam. Hoje fazem-se três e quatro equipamentos diferentes por ano para capitalizar a fome dos mais novos e dos mais velhos em ter colados ao peito a cor e escudo da equipa dos seus amores. O fenómeno britânico tornou-se global, as grandes marcas fizeram disso uma das principais fontes de rendimento e hoje o lançamento de uma nova camisola é feito com a pompa e circunstância de uma cerimónia de estado. De ano para ano os equipamentos, as cores, os traços vão-se renovando reforçando a condição de imediatismo do jogo. As três riscas de este ano para o ano serão cinco, o ano passado foram só duas e quem imagina se existirão sequer riscas no equipamento de daqui a duas temporadas. A tradição conta cada vez menos e o importante é oferecer um producto novo para seduzir os bolsos dos adeptos, sempre desejosos do futuro. Mas o amanhã não é o único negócio possível. Há quem continue a lucrar com o passado, com a memória de quem não quer esquecer.

Em 1990, em pleno “boom” da cultura dos equipamentos comercializados para adeptos, Alan Finch decidiu recrear a histórica camisola com que o Arsenal disputou a final da FA Cup, a sua primeira do pós-guerra. Comprou o tecido, bordou o emblema e logrou uma réplica idêntica à que se lembrava dos seus tempos de infância. Foi a primeira de muitas.

 

 

A TOFF´s (The Old Fashioned Football Shirts) nasceu em contracorrente com os seus dias e tornou-se imediatamente numa referência absoluta de quem olhava para trás com a mesma ilusão que contemplava o futuro. Finch recrutou uma pequena equipa de desenhadores, costureiros e historiadores e começou a sua própria pequena empresa no sul de Inglaterra. Inicialmente fez-se anunciar em revistas da especialidade, sobretudo as fanzines como When Saturday Comes que viviam então a sua época de esplendor. A grave crise porque passava o futebol inglês, em plena ressaca do Taylor Report, fez reaviver uma profunda nostalgia com os anos dourados da First Division. Os adeptos aderiram em massa à ideia e rapidamente a TOFFS passou a produzir réplicas perfeitas de camisolas clássicas de todas as equipas do futebol inglês. O posterior aparecimento da internet permitiu-lhe criar uma das primeiras páginas webs dedicadas à compra e venda de productos desportivos onde exibiam o seu magnifico portfolio. Pais que queriam oferecer aos filhos pedaços da sua infância, filhos que queriam oferecer aos pais pedaços do seu passado, oferecer uma réplica clássica tornou-se tradição dentro dos fãs hardcores ingleses à medida que o aumento dos preços dos estádios da Premier os afastava dos terrenos de jogo.

A partir de meados dos anos 90 o portfolio da empresa expandiu-se a nível internacional à medida que a própria cultura da venda de marketing das equipas começava a chegar a outros países. Muitos dos productos eram pedidos únicos, de adeptos solitários que procuravam uma lembrança de um momento feliz da sua memória. Adeptos do velho Torino que queriam relembrar os dias de Mazzolla, saudosistas dos dias de Eusébio com a camisola do Benfica, fãs do River Plate e da camisola da La Maquina ou nostálgicos do Ajax de Cruyff começaram a invadir a web de Alan Finch com pedidos tão originais como a camisola que usou Fachetti no dia do seu 100º jogo. Um trabalho que implicava não só conseguir o tecido certo como uma profunda pesquisa nos jornais e revistas da época para garantir a reprodução perfeita. Em quase todas as entrevistas que dá, o seu fundador, Alan Finch reforça a ideia de que o que ele produz não são meras réplicas de camisolas do passado. Réplicas, diz ele, são as que se comercializam hoje, aos milhões, sem identidade. Cada uma das suas camisolas é única, não existe stock e tê-la no peito é algo absolutamente pessoal e intransmissível. Algo que o ritmo de fordização do negócio futebolístico actual é incapaz de lograr.

Hoje a empresa prospera misturando essa paixão pelo passado e a optimização do futuro. As novas ferramentas online permitem recompilar informação e material a uma velocidade impossível em 1990 e a popularidade do projecto é hoje parte da própria mitologia do jogo. Para aqueles que sonharam em sentir na pele uma réplica perfeita da camisola que Pelé vestia na tarde da final do Mundial do México de 1970, (a sua estátua de cera no Madame Tussauds veste precisamente um dessas) a TOFFs tornou-se um espaço fundamental. Os próprios clubes e federações compram lotes de equipamentos do seu próprio passado que ninguém se lembrou de preservar e não há um museu  ou estádio em Inglaterra onde não se encontre um dos seus productos.

 

Numa época onde a velocidade do negócio à volta do futebol parece não conhecer limites, o preço que pode ter a memória começa a fazer cada vez mais sentido. Os adeptos sentem um desapego com o ritmo vertiginoso do negócio que marca o ritmo do futebol de hoje e agarram-se ao seu passado. Talvez o façam sem darem-se conta de que inevitavelmente estão a cair na mesma dinâmica comercial. Mas terá o mesmo preço emocional o mergulho nas memórias mais pessoais do que entregar-se à incerteza do amanhã. O Ser Humano é incapaz de viver sem olhar para trás e o adepto de futebol é só mais um espelho dessa necessidade. A TOFFs limitou-se a ver as cifras, as ilusões e as expectativas. O resto já é história!



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 12:34 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Quinta-feira, 29.04.10

Um equipamento de futebol é um forte vinculo entre a equipa e os adeptos. Um elemento de identificação que dá muitas vezes direito a alcunhas e associações que entram para a história. O Brasil canarinho nasceu muito depois do que se suspeita e a Azzurra Itália jogou muitas vezes de negro. Mas quem se lembra? O tempo vai deixando a sua marca mas nos últimos anos essa lembrança tem vindo a ser destroçada pelas grandes companhias desportivas. O que a Nike volta a fazer com o equipamento da selecção de Portugal é apenas mais um (triste) exemplo desta ditadura visual.

A FIFA não permite patrocinios nas camisolas das selecções.

Não por qualquer razão patriótica mas porque nos seus jogos oficiais só os patrocinadores do gigante administrativo estão permitidos. Até os estádios com "naming" oficial são rebaptizados. Tudo em nome do lucro de Blatter e companhia. Mas se esses ingressos, tão importantes para os clubes, estão vedados à Federações, então o dinheiro tem de vir de outro sítio. Não é dificil adivinhar portanto que as empresas de material desportivo são os principais candidatos. E nenhuma soube aproveitar tão bem essa circunstância como a norte-americana Nike. Foi a alemã Adidas a primeira a impor a sua marca. Na altura foram simplesmente três listas nos ombros. Pouca coisa mas que eram suficientes para identificar as equipas que seguiam a companhia. Hoje tanta subtileza é até nostálgica face aos brutais assassínios visuais que empresas como a própria Adidas, Umbro, Kappa, Puma e Nike são capazes de cometer para garantir o seu lucro. A sua quota parte do espectáculo visual.

Não é por mera curiosidade que cada selecção muda, de dois em dois anos, o seu lote de equipamentos. Não se trata apenas de mudar o equipamento. É todo o conceito visual. Onde antes havia tiras agora há um fundo liso. Onde antes havia uma cor agora há duas. Tudo está permitido desde que seja novo, fresco. Rentável. As selecções entregaram a sua identidade nacional às grandes multinacionais e desde então têm pago bem caro esse negócio de Judas. Os equipamentos das selecções mais importantes sofrem verdadeiros crimes de lesa majestade. Que vão aumentando quanto menor for o poder de negociação das respectivas federações. No caso português, nem é preciso dizer, esse é extramemente reduzido.

 

Só isso explica a aceitação da FPF dos novos equipamentos de Portugal para a campanha do próximo Mundial.

A Nike - responsável pelas constantes mutações de visuais dos lusos na última década - volta a rasgar e começar tudo do zero. Com o beneplácito de Madail e companhia. Ao vermelho do equipamento principal (que já foi grenã, vermelho vivo e um vermelho vinho e agora é um vermelho neutro) junta-se uma lista horizontal grossa de cor verde. Um verde picotado que atravessa o peito e rasga o coração. E o design do próprio equipamento numa amostra inédita no historial dos equipamentos lusos. Nada que a Nike não tenha feito. Desde os ombros verdes e amarelos de 1998 ás tiras amarelas do Mundial de 2002, sem esquecer o vermelho com logotipos da FPF de 2004 e o vermelho vivo do último Europeu, tudo lhes é permitido. Esta é apenas mais uma nova aberração visual.

Quanto aos calções, Portugal regressa aos anos 60 e adopta a cor branca. Não o verde que marcou o equipamento pós-25 de Abril até ao Euro 2004. Nem o vermelho que tentaram implementar nos últimos seis anos. Um branco a querer fazer lembrar Eusébio e companhia. Vale tudo para convencer o comprador (adepto) de que aquele é o simbolo do país. Será? Dificilmente.

O segundo equipamento é ainda mais inovador. A Nike já recuperou o azul e branco, o cinzento e até o inédito preto como cores alternativas de um país que dificilmente abdica de jogar de vermelho. Agora são duas listas verticas em verde e vermelho a rasgar uma camisola branca com os tais calções verdes que desapareceram há muito do primeiro equipamento. Porquê? Porque é diferente. E isso vende.

A Nike tem a sua quota de responsabilidade mas o seu negócio é vender. No entanto, nunca ninguém viu o Brasil com uma variação tão radical no seu equipamento principal. Porquê? Simplesmente porque a CBF tem um poder que a FPF não tem. E sabe dizer até que ponto se pode tocar na "canarinha". Como a selecção brasileira há poucas equipas que abdiquem dos seus traços nacionais. Argentina e as suas listas, Espanha e a sua "Roja" e Inglaterra e a dupla histórica azul e branca-vermelhe e branca são casos raros. Fora desse espectro o habitual é que as selecções abdiquem dos seus principios para agradar a quem injecta muitos milhões.

Mais uma vez o Mundial marcará um desfile de 32 novos equipamentos, muitos dos quais nada terão a ver com a nação que os utiliza. Os traços básicos de cor estarão aí, mas os desenhos flutuam na mente dos criadores de novidades. E, inevitavelmente, os adeptos correrão a comprar a última novidade. Assim vive o negócio, assim se perde a identidade. Só faltam lá mesmo os patrocinios. Mas realmente quem precisa deles quando o negócio corre tão bem?



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 22:58 | link do post | comentar | ver comentários (6)

Sexta-feira, 23.04.10

Ser vizinho de um dos clubes mais bem sucedidos da história é sempre um problema. Para o Atlético de Madrid tornou-se numa maldição. A equipa que já foi filial do Athletic Bilbao na capital é hoje um terceiro grande que procura encontrar o seu espaço num futebol espanhol cada vez mais bipolarizado. Poucos são os que se lembram da sua época aurea, quando começaram a ser conhecidos como os "colchoneros".

Entre a imprensa indefectível do Real Madrid o Atlético ganhou a alcunha de "Pupas", um termo espanhol similar ao infantilismo luso "doi-doi".

Uma picada ao orgulho dos atléticos, essencialmente porque o clube nos últimos trinta anos passou a maior parte das temporadas a queixar-se e a lamber as feridas de sucessivos erros de gestão. Não é por acaso que desde os anos 70 que a equipa só venceu um titulo de Liga, em 1996. Muito pouco para o segundo conjunto da capital espanhola e, historicamente, o terceiro grande de Espanha. Há muito que o deixou de ser. Não só para o mais titulado Athletic Bilbao, o constante Valencia ou o emergente Sevilla. Até mesmo perante equipas de menor historial mas com projectos desportivos sustentados e que têm demonstrado no terreno e fora dele, a sua superioridade.

A presença nas Meias-Finais da Europe League, que começam a disputar-se esta semana, é o grande êxito desportivo da década para o clube rojiblanco. Desde o afastamento do polémico Jesus Gil y Gil que os seus sucessores, o filho Miguel Angel Gil e o productor cinematográfico Enrique Cerezo, têm sido incapazes de inverter o rumo. Os adeptos afastam-se da equipa e nem o forte investimento realizado este ano - não vendendo nenhuma das estrelas e contratando vários jogadores nos mercados de Verão e Inverno - mudou a fraca prestação doméstica. Salva-se a Europa e a lembrança de outros tempos.

 

A história pregou ao conjunto atlético o termo colchonero.

A origem remonta aos anos 20. Por essa época o clube começou a estabelecer-se como um dos grandes de Espanha, depois de ter sido largos anos apenas a filial do Athletic Bilbao na capital. Ao funcionar como equipa satélite do conjunto basco, os madrileños importavam os seus equipamentos de Bilbao. As celebres camisolas às listas brancas e vermelhas tornaram-se num icone da entidade. E, curiosamente, deram origem ao seu apelido. Por essa altura a maioria dos colchões comercializados em Espanha tinham a mesma origem. O desenho era funcional e exactamente igual à camisola atlética. Um colchão branco com quatro tiras vermelhas bem identificativas. A comparação foi inevitável. A alcunha ficou da mesma forma que o conjunto acabou intimamente ligada à praça Neptuno, recém-construida, para comemorar os seus triunfos. E ao rio Manzanares, que passa pelo oeste madrileño, e onde construiu o seu estádio, antecessor do actual Vicente Calderon. Ao contrário do rival Real, clube das gentes ricas do centro e norte da cidade, o Atlético ficou intimamente associado ao povo da zona sul. E assim seria.

Durante a Guerra Civil o conjunto mudou de nome para Atlético Aviacion, já que a designação Athletic Madrid fora proibida por Franco. Depois da fusão definitiva entre o clube e o Aviacion Nacional, em 1947, o clube passou a utilizar a designação de Atlético de Madrid.  E viveu então uma das suas melhores épocas que terminou nos anos 70, com uma final da Taça dos Campeões e a subsequente conquista da Taça Intercontinental. A partir daí o oásis. O fim do sonho colchonero!

Cercado por todos os lados, o conjunto colchonero procura rever a sua identidade. Tem um estádio novo à espera e uma equipa jovem com grande potencial. No entanto a divida acumulada pela direcção e a falta de competitividade do plantel tem levado a massa adepta à beira do desespero. Ser colchonero, hoje, é cada vez mais um sacrificio a que poucos se sujeitam. Mas, os que o fazem, levam as cores no peito até ao fim!



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 11:01 | link do post | comentar | ver comentários (5)

Domingo, 06.12.09

O futebol está repleto de histórias curiosas. O que hoje damos por certo já foi duvidado. E o que nos parece uma aberração, muitas vezes tem razão de existir. Olhemos, por exemplo, para a Juventus. Choveram críticas ao último equipamento cor-de-rosa que a equipa utilizou como segunda opção e nos jogos europeus. Criticou-se a Nike por desrespeitar o espirito forte e colectivo da Vechia Signora. Mal sabiam eles que os "bianconero" nem sempre o foram e que o rosa é mesmo a sua primeira cor.

Em 1903 a Juventus era já uma das formações mais respeitadas de Itália. A terceira mais antiga, depois de Genoa e Udinese, a "Vechia Signora" rapidamente lançou as bases que a tornariam na mais bem sucedida formação do futebol italiano. Mas por essa época o clube não tinha ainda um touro como simbolo. Nem equipava de branco e negro. Longe disso.

O primeiro equipamento da Juventus era cor de rosa. O clube tinha escolhido o nome de Juventus por ter sido organizado por um grupo de jovens estudantes burgueses italianos e ingleses que residiam na cidade. Para respeitar a filosofia do projecto escolheram o rosa como cor do equipamento. Uma cor ligeira e divertida, como deveria ser a equipa em campo. A equipa tinha sido fundada três anos antes do final do século XIX e em 1900 inscreveu-se na recém-criada federação italiana. Começou por disputar os campeonatos regionais do Piemonte e rapidamente passou para o campeonato nacional. Por essa época exibia um equipamento com calções negros e camisola cor de rosa. O mesmo que a Nike recuperou há algumas épocas e que tanto escândalo lançou. Só em 1903 a história se reescreveu e começou a formar-se a lenda bianconera.

Com a equipa a lutar pelo titulo nacional italiano a Juventus vivia uma complicada. As discussões entre os fundadores eram constantes e Alfred Dick, responsável número um pela criação do clube, acabou por abandonar o projecto com vários colegas. Juntou formaram o Foot-Ball Club Torino que rapidamente se iria tornar no grande rival da Juventus. Com ele partiram vários jogadores e do cor-de-rosa original da sua Juventus passou a um grenã que faria história no Calcio. 

Entretanto os jogadores da Juventus, ainda à procura da sua identidade, decidiram trocar de equipamento. Foi fundamental a influência de John Savage, um industrial inglês que residia na cidade e que habitualmente acompanhava os jogos da Juventus. Ao ver que o equipamento original começava a perder cor devido às constantes lavagens, Savage decidiu encomendar de Inglaterra um novo kit para oferecer aos amigos. Para tal desenhou um equipamento dividio a meio entre o negro e o cor de rosa e entrou em contacto com um colega de Nottingham, solicitando-lhe que este lhe enviasse vários exemplares deste novo modelo. Só que a cópia remitida perdeu cor e ao ver um equipamento negro e esbranquiçado,  este decidiu enviar, em contrapartida, réplicas do equipamento do seu clube, o histórico Notts County, o primeiro clube da história. Quando a mercadoria chegou a Turim Savage viu-se surpreendido e pediu desculpas aos colegas. Mas estes apaixonaram-se pelo novo equipamento e adoptaram-no de imediato. As riscas pretas e brancas verticais davam, segundo eles, uma aura de força implacável que acabaria por se tornar na imagem de marca do clube.

A partir de 1903 a Juventus nunca mais voltou a abandonar as cores adoptadas. Os adeptos por toda a Itália começaram a utilizar a alcunha de "bianconeros" e ao criar o primeiro emblema mantiveram as cores como fundo do escudo de Turim onde pontificava já o mitico touro negro (que nos anos 80 e 90 foi substituido temporalmente por uma zebra). Com a compra do clube pela família Agnelli, nos anos 20, a equipa deixou de importar os equipamentos de Inglaterra e passou a produzir as suas próprias camisolas. Que ainda hoje utiliza. Durante anos utilizou o azul como segunda cor, por homenagem à cidade de Turim, cor que esteve presente na mágica noite que lhes valeu o segundo título de campeões europeus. Até que o cor-de-rosa voltou à ribalta e lançou de novo o debate sobre as origens históricas dos clubes, desconhecidas hoje pela maioria dos adeptos. Um recuperar do passado que está presente também na modernização do emblema e na constante utilização de estrelas para simbolizar o número de ligas ganha pelo clube.  



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 15:06 | link do post | comentar

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