Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2014

O futebol não é um mundo estranho. É um espelho. Que nos reflecte a nós, os que dele bebemos com ânsias de emoção a partir de uma existência tranquila. Talvez por isso (também por isso) é impossível ser-se no futebol diferente do que se seria no quotidiano, não preto ou branco mas uma palete de constantes cinzas. Lamentavelmente o poder da opinião pública, a procura constantemente pelo maniqueísmo, levou para os campos os debates ideológicos do bem contra o mal esquecendo-se de que, quando falamos de Humanos, falamos de erros e enganos. Os que o negam rapidamente são apanhados na sua própria rede. São os fariseus do jogo.

Um penalty polémico. Um resultado para alguns, inesperado. Um triunfo por dois golos a zero que deixa praticamente sentenciada uma eliminatória que parecia mais equilibrada à primeira vista. O treinador derrotado, secamente, aproveita a conferência de imprensa para lavar as suas culpas, o seu esquema mais defensivo, especulativo, vitima desse eterno medo ao golo sofrido em casa que vale a dobrar. Culpa o árbitro. Cita teorias da conspiração. Critica a sua nacionalidade, como se houvesse árbitros de primeira e segunda de acordo com a sua competitividade. Talvez até se esqueça que ele próprio vem de um país periférico. Não faz mal. No final do seu discurso repleto de criticas contra a arbitragem diante dos membros da imprensa, provavelmente será punido pela UEFA. Falou demais. Falou sobre aquilo que os códigos de conduta da organização não permitem que se fale. E a história guardará o episódio.

Sem nomes, sem citações concretas de jogos, apenas pela lembrança popular, seria fácil associar o treinador em questão. Há uma corrente de opinião que demoniza os que exprimem a sua opinião sem tentar agradar a todos. Quem está no mundo do futebol quer ganhar. Pode querer algo mais, uma imortalidade que nem sempre a vitória concede, mas o apetite ganhador é o que forja os campeões. Mesmo que morram a tentar cumprir os seus objectivos. Para um treinador, a personagem mais solitária do universo milionário do futebol, as queixas são parte do trabalho. É uma forma de auto-defesa fácil e certeira. Desviar as atenções para fora enquanto se procuram solucionar os problemas dentro. É antiga. Helenio Herrera e Bill Shankly faziam-no nos anos sessenta a nível global, mas desde que o futebol é futebol sempre houve espaço nas crónicas para criticas aos árbitros, aos relvados, ao jogo violento ou ultra-defensivo dos rivais, à falta de atitude, a conspirações. Todos os treinadores passaram por essa porta. Uns mais do que outros. Uns de uma forma mais educada do que outros. Mas há aqueles que o assumem. E os que não. Os primeiros são demonizados, quando dão a cara. Os que utilizam essa ferramenta mais vezes ou de forma mais virulenta, transformam-se no alvo dos puristas, dos românticos (os mesmos, provavelmente, que têm o maravilhoso Red or Dead na sua lista de livros favoritos) que os acusam de sujar a imagem do jogo. Os segundos, alabados pelo seu fair-play, são canonizados no acto. São os que estão acima de qualquer suspeita, os que defendem outro modelo de jogo. Os que se distanciam moralmente dos primeiros para receber o coro de aplausos de quem os eleva às altura. Quando perdem, e todos perdem em algum momento, facilmente se esquecem do seu compromisso ideológico. E são possuídos pelo espírito do mal, o espírito dos demónios das salas de conferência. Esse é o momento em que os eleitos se transformam no que realmente são, fariseus.

 

O primeiro paragrafo do texto podia referir-se a José Mourinho.

Ao seu comportamento pouco edificante no final da meia-final da Champions League, em Abril de 2011, disputada entre o seu Real Madrid e o Barcelona no Santiago Bernabeu. Um jogo equilibrado tacticamente (com um Real Madrid de contenção defensiva frente a um Barça especulativo e paciente) até ao momento em que Pepe é expulso por agredir Dani Alves com uma entrada violenta sobre o joelho. Depois desse momento, com dez (e sem treinador no banco) o Real rendeu-se ao génio de Messi que resolveu o jogo com duas pinceladas de magia. Game over. No final, Mourinho proferiu mais um dos seus célebres discursos citando uma lista de árbitros e as suas "naturais" incompetências e suspeitas. Era uma arma habitual nele nos momentos de fragilidade. Ninguém esperava, sinceramente, outra coisa. Foi genuíno até ao fim. Autodestrutivo, injusto e oportunista (como poderão dizer os adeptos do Manchester United, Deportivo la Coruña ou do próprio Barcelona nas suas duas Champions conquistadas). Mas igual a si mesmo. Mas o mesmo paragrafo também podia referir-se a Manuel Pellegrini. Sim, ao profeta chileno do jogo bonito, dos treinadores silenciosos e pacíficos. Dos homens que nunca se queixam dos senhores do apito. Dos que acreditam que a competição é pura no seu estado natural e que o que se passa no campo deve ficar no campo. Dias antes do jogo contra o Barcelona - aproveitando uma sequência de dois jogos com o Chelsea - Pellegrini conversou amigavelmente com o prestigioso jornalista da Marca, Santiago Segurola. Segurola, amigo pessoal de Valdano, Guardiola, Raúl e Pellegrini, um quarteto nada inocente nisto das ideologias, foi um dos homens responsáveis por queimar a imagem pública de Mourinho desde a sua chegada ao Bernabeu. Estava no seu direito. É um cronista fabuloso e um dos jornalistas que melhor interpreta o futebol. Na sua entrevista, guiada até ao ponto inevitável da comparação estilística e ideológica, Segurola quis traçar a diferença entre Mourinho e Pellegrini nas formas. Conseguiu que este afirmasse, não sem pudor, que tudo aquilo que Mourinho (e os que se comportam como ele) representam o que ele não gosta no futebol. O que seria incapaz de fazer. Os mind games, as queixas arbitrais, as provocações. Tudo isso distrai do que vale a pena. Da "pelota", que nunca se mancha. Soou bem como quase sempre tudo o que Pellegrini diz soa. Mas ontem, no City of Manchester, o chileno transformou-se quando viu uma polémica decisão destroçar o seu próprio plano de contenção defensiva. Frente a um Barcelona que, como em 2011, foi muito superior, o City quis defender primeiro, aguentar depois e procurar levar o jogo para o Camp Nou. O mesmo esquema de Mourinho. No inicio da segunda parte, como em 2011, um erro posicional grave de Demichelis provocou um penalty e uma expulsão que Messi não desaproveitou. Alves marcou perto do fim o 2-0 e fechou praticamente a eliminatória. Como em 2011.

Pellegrini tinha razões para queixar-se. A falta sobre Messi é evidente (e a expulsão também) mas nas camaras percebe-se que é fora da área. Nas camaras. Em campo é impossível apreciar-se qualquer falta e a marcação do penalty tem toda a lógica do mundo. Poderia questionar-se se a jogada era válida, já que a recuperação de bola do Barcelona tinha chegado de uma falta prévia, de Busquets sobre Navas, segundos antes. Mas treinadores como Pellegrini não deviam falar destas coisas. Até que falam. E dizem exactamente o mesmo que os demónios de gabardine. Pep Guardiola, provavelmente o melhor treinador dos últimos vinte anos da história (decididamente o mais apaixonante de seguir) passou pelo mesmo processo de versão imaculada alimentada por uma imprensa sectária até ao momento em que as coisas correram mal. Depois de se ter queixado de um fora-de-jogo (no limite) na final perdida da Copa del Rey de 2011, na temporada seguinte, com o título já perdido, chegaram as suspeitas de que algo não estava bem no mundo arbitral. Como sucede com todos os treinadores - que são humanos, como tu e eu - a derrota traz o nosso lado mais obscuro à superfície. Ninguém está imune.

 

O caso de Pellegrini vs Mourinho tem sido utilizado este ano até à saciedade. Não só porque são os dois grandes rivais pela Premier como também porque o chileno foi despedido do Santiago Bernabeu para ter sido substituído pelo português. Foi para Málaga, um clube que Mourinho disse que nunca treinaria, levantando ondas de polémica sobre os pequenos injustiçados, segundo o próprio chileno. O mesmo que ontem disse que um árbitro sueco não tem validade por não estar habituado à exigência da alta competição. Talvez os argentinos pudessem ter pensado o mesmo de um treinador chileno, há alguns anos atrás. Mourinho já passou por esse caminho. Várias vezes. Consegue ser uma pessoa desprezível em muitos sentidos. A sua agressão a Tito Vilanova não pode ser esquecida. As suas provocações, muitas vezes, roçam o ditatorial. Não é flor que se cheire. Mas é sempre o mesmo. Pertence a esse grande colectivo de treinadores humanos, com falhas e acertos. Pellegrini era, até ontem, o profeta dos surreais, dos homens impolutos que não se deixam tocar mesmo quando lhe apertam o coração. A realidade, na vida como no futebol, é bastante mais complexa. Eriksson nunca se esquecerá de Pellegrini como Frisk se lembrará sempre de Mourinho. E nós, de este lado da vedação, saberemos sempre que nem tudo o que vem na capa dos jornais é certo!



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 12:00 | link do post

De Charles a 19 de Fevereiro de 2014 às 14:29
Alguns pontos:
- Não há erro posicional grave de Demichelis, há sim de Kompany. É ele o único elemento da defesa que coloca Messi em jogo. Demichelis limitou-se a tentar remediar o erro estúpido de Navas e posteriomente de Kompany. Tinha duas hipóteses: arriscar ser expulso ou deixar o golo entrar.
- Guardiola nunca se queixou do fora-de-jogo na final da taça do rei. Convém não ouvir só a (estúpida) versão de Mourinho. Guardiola disse que as finais se definem por pormenores. E que nesse caso, um fora-de-jogo foi bem marcado por um milésimo de segundo, mas que se o passe tem saído antes podiam ter ganho nesse pormenor. Aliás ele diz isto até: "después de perder cualquier argumento que suene como queja, sonará como excusa". "Hay que analizar lo que se ha hecho bien y lo que no se ha hecho tan bien para seguir adelante".
Portanto, não, Guardiola nunca teve o hábito de se desculpar com árbitros.
- Pellegrini já se tinha queixado de árbitros no jogo com o Porto e com o Dortmund do ano passado, não percebo a surpresa. Não li essa entrevista mas que Pellegrini se queixa algumas vezes não é nem nunca foi notícia. Daí a chegar aos níveis de ilusão e demagogia do Mourinho vai um passo largo. Mourinho "obrigou" Anders Frisk, num jogo em que não cometeu nenhum erro, a retirar-se por receber ameaças de morte. E isso foi apenas o começo. Mentalize-se, neste momento existe o grupo de treinadores que se queixa de árbitros, o que não se queixa ou queixa menos vezes e depois há Mourinho. Que se queixa por jogar antes do adversário, por jogar depois, que se queixa por inventarem penalties contra mas também se queixa quando são a favor porque há-de ser para compensar alguma coisa, que chega a Inglaterra a auto-nominar-se de Happy One mas já prestou, provavelmente, as declarações mais embaraçosas da história recente do Chelsea (acerca de Wenger), etc... Há quem fale no calor do momento e há quem fale sempre, constantemente, haja ou não motivo para falar. E esse é só o Mourinho.


De Miguel Lourenço Pereira a 19 de Fevereiro de 2014 às 14:58
Charles,

Não tenho o Mourinho por nenhum santo, muito longe disso, mas essa mania de criar uma categoria especifica para um individuo que tem, simplesmente, mais eco (e que sabe manobrar bem esse eco) do que outros treinadores que fazem e dizem o mesmo é aceitar a versão de que há sempre alguma encarnação do Bem e do Mal.

Mourinho diz (e faz) muitas estupidezes. Fora do campo. Gosta de utilizar a imprensa (como o faziam HH, BS, BC, AF, FC) a seu belo prazer dando-lhes motivos para escreverem sobre o que ele entende que deve ter o protagonismo mediático enquanto desvia as atenções dos problemas reais que tem de trabalhar ele, pessoalmente. Questões como as queixas (constantes e cansativas) dos calendários, dos árbitros, das federações, são areia para a cara. Quem está no meio sabe como funciona mas ninguém faz funcionar tão bem essa área como ele. Faz parte do circo. Sempre fez. Busby queixou-se, antes do acidente de Munique, do calendário da Football League no que dizia respeito a jogos europeus e jogos de liga. Herrera estava constantemente a alimentar suspeitas sobre isto e aquilo. Nada novo.

Quanto a Pellegrini, claro que se queixou. Queixou-se ele e queixam-se todos. Mas depois há as campanhas de imagem que fazem desaparecer da memória, quase como por milagre, episódios da vida de x personagens. Pellegrini não tinha razões para se queixar no Porto nem em Dortmund. Como treinador, ontem, devia ter mais razões de queixa de si mesmo e dos seus centrais do que do árbitro. Mas sempre transpareceu (como alguns poucos treinadores) essa imagem angelical. Basta ler as entrevistas à Marca e ao El Pais das últimas semanas para perceber o que quero dizer.

Quanto a Pep, que eu adoro, é falso que nunca se tenha queixado dos árbitros. Nessa conferência de imprensa, que segui em directo, ele "maldisse" o acerto milimétrico (em lance corrido não me pareceu fora-de-jogo via TV) do árbitro. Mas na temporada seguinte, teve várias declarações contra os árbitros a partir de Fevereiro, quando sentiu que ia perder a liga. O que é normal. Não me merece o mais minimo reparo que o tenha feito.

Não conheço ninguém que esteja no futebol (ou no desporto X, ou na vida) que não se queixe de algo externo quando as coisas correm mal. Depois há aqueles que aprendem a fazer disso uma arma. E os que a utilizam em momentos pontuais. E os que fazem disso a sua especialidade. Para mim, moralmente, valem todos o mesmo. São humanos. O que não me vale é que uns sejam demonizados por isso e outros não!


De Charles a 19 de Fevereiro de 2014 às 15:08
A única polémica de Guardiola com árbitros foi aquela em que, mais tarde, se provou que o árbitro mentiu na sua acta. Ficou provado pelas imagens televisivas.
Agora, se houve outras, agradecia que me mostrasse porque eu, sinceramente, não as conheço.

Quanto a Mourinho, só o facto de ter que recuar tanto para dar alguns exemplos próximos, demonstra bem o nível à parte onde ele se encontra. Aquilo que ele diz de Wenger é talvez a excepção mais grave ao cavalheirismo da Premier. Não há paralelo neste momento.


De Miguel Lourenço Pereira a 19 de Fevereiro de 2014 às 16:54
Charles,

Quando tiver algum tempo livre posso fazer a research no "google", mas na etapa final da época 2011/12 lembro-me de várias declarações "genericas" de Guardiola sobre a arbitragem, para lá desse caso em Almeria com Clos Gomez. Ainda assim, sejam duas ou cinco as declarações, não muda o mais minimo o que eu penso de Pep.

Em relação ao Mourinho, citou apenas os dois exemplos mais célebres, os que popularizaram este tipo de abordagem nos media. Há centenas como ele. Simplesmente não são tão mediáticos. Não significa que goste (e acho as declarações que ele fez ao Wenger desrespeituosas, para dizer o minimo) mas simplesmente que não vejo nenhum ogro de sete cabeças, especie única no Mundo.

Mas como a vida e o futebol são fieis reflexos, há sempre quem tenha os seus favoritos e os seus ódios de estimação/figuras que se desprezam, o que é perfeitamente natural. Mas são já questões pessoas de cada um que não me cabe a mim julgar


De Charles a 19 de Fevereiro de 2014 às 17:09
Miguel, por muito que lhe custe, não acredito que não consiga admitir que não há uma personalidade que cause constantemente, tanta polémica como Mourinho.
São muitos anos consecutivos. Armou confusao em Portugal (Jaime Pacheco chamou-lhe deficiente mental, por exemplo), armou confusão em Itália várias vezes (começando, para variar, logo por arrasar o seu antecessor sempre que podia), armou muitíssima confusão em Espanha (chegando ao ponto de fechar jornalistas numa sala em interrogatórios) e em Inglaterra já tinha armado (chamou "voyeur" ao Wenger) e agora volta a armar.
É crónico. Pode dizer que ele é um alvo da imprensa sim, mas a imprensa também é um alvo dele. É um indivíduo sem escrúpulos que é capaz de chamar o pior insulto a alguém e no dia seguinte o cumprimentar como se nada fosse. Eu não acho isso normal, mas a Mourinho esse tempo de conflitos, alimenta, dá vitalidade. A pessoas como eu, estar chateado com alguém incomoda, a Mourinho é uma trivialidade. São peões no jogo dele.
Isso, desculpe, mas não encontra em mais lado nenhum. Até Pinto da Costa tem limites na sua ironia.


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