Terça-feira, 29 de Abril de 2014

Em 1984 os adeptos eufóricos do Benfica celebravam o Bicampeonato. Não sabiam que seria a última nas trinta edições seguintes de liga. Foi o apogeu de uma geração mágica, da mística de um clube único no panorama desportivo português. Três décadas depois os adeptos encarnados voltam a sentir-se importantes graças a um ano que tem tudo para entrar no Panteão da sua história. Mas realmente existe um processo revolucionário em curso?

 

Foi o momento que marcou uma geração. Que ainda não o sabia.

O bicampeonato conseguido pela máquina mágica de futebol montada por Sven Goren-Erikson em 1984 foi o canto do cisne de uma hegemonia que durou mais de duas décadas. Essa equipa estava feita para conquistar as estrelas. Tinham-se cumprido dez anos de Abril e nesse período o SL Benfica sobrevivera. A uma revolução que lhe retirou a sua maior fonte de talentos, substituída paulatinamente por estrangeiros de bom nível. Ao renascimento do FC Porto, depois de um sono de quase meio século, sob a liderança de José Maria Pedroto. O Benfica lutou e manteve-se de pé. Não ganhou tanto nessa década como na anterior mas manteve-se a mais prolifera formação do futebol nacional. A época da mística, das noites europeias no velho e sempre lotado Estádio da Luz, a presença em campo de alguns dos melhores jogadores da vida do clube ajudava a pensar em algo mais. Trinta anos depois os mesmos adeptos que celebravam eufóricos uma nova vitória sobre Pedroto, sobre o ousado Pinto da Costa e sobre o rival Sporting, voltam a invadir as ruas para cantar um título. Mas o mundo, o seu mundo, mudou. Os mesmos adeptos que estavam nessas tardes de glória de 1984 colocaram um ano antes as mãos na cabeça três vezes em sinal de incredulidade. Com eles os seus filhos e, em alguns casos, os netos. Em 2013 o Benfica caiu em quinze dias por um golo em três frentes. Ia ganhar tudo, estava escrito. Não ganhou nada. Foi um golpe duro de engolir. Sobretudo para quem começava a perder a memoria daquelas tardes de 83/84. As tardes em que o Benfica passeava a sua superioridade sem rival à altura.

Durante os trinta anos que medeiam o segundo titulo de Erikson e o segundo conquistado por Jorge Jesus, o Benfica venceu pouco. Muito pouco. A primeira década após o Bi do sueco foi dura, mas leal. Houve festejos a norte e a sul. O Sporting saiu de cena, ninguém ocupou o seu lugar e o futebol português entrou de novo num regime bipolar. A cada dois títulos azuis, um titulo encarnado. O FC Porto venceu a Taça dos Campeões Europeus e perdeu uma meia-final. O Benfica chegou a duas finais, não ganhou nenhuma. A Luz ainda era um forte, as Antas um pesadelo, as ligas disputadas taco a taco e a qualidade individual abundava em ambos os bandos. Foi talvez a mais intensa década do nosso futebol. E no fim, o Benfica perdeu a capacidade de lutar. Em 1994 foi campeão. Era apenas a quarta vez numa década. Foi a última em doze anos. 2006 e 2010 foram um oásis de adeptos sedentos. Pelo caminho o Porto engoliu a história com títulos e mais títulos, o Sporting renasceu para morrer outra vez da mesma doença de sempre e até o Boavista teve direito a celebrar. No meio deste panorama aos adeptos encarnados começavam-lhe a faltar espaços no quarto do sofrimento para mais desgostos. A memoria ia-se e com ela esses dias pintados de vermelho.

 

Jorge Jesus marcou o inicio de um novo ciclo.

Campeão na sua primeira época, é o treinador mais longevo da história do clube. São cinco anos à frente das águias. Não há memoria de uma relação assim nos registos modernos de um clube cruel com os seus. Sobreviveu à humilhação do ano de glória de André Villas-Boas. Esteve por duas vezes perto da glória e das duas vezes caiu, de joelhos, no suspiro final, contra triplos impossíveis de imaginar. O FC Porto, destroçado de tanto ganhar (e de tão mal saber gerir a vitória), ganhou uma segunda vida graças aos erros de Jesus. Mas contra as leis da lógica, o polémico treinador ficou. A perseverança foi paga quando a SAD do FC Porto decidiu que os milagres caídos do céu nos dois anos anteriores eram desígnio divino de que até um macaco podia ser campeão de azul e branco. Crer em premonições divinas habitualmente corre mal. Esta correu pior. A péssima época dos dragões destapou todos os erros que os títulos esconderam nos últimos anos, o de um clube tão podre por dentro como o Partido Comunista soviético nos dias pré-Perestroika. O Brejnev azul e branco enganou-se e tirou um peso de cima do Benfica. A época dos encarnados não foi melhor que a dos últimos anos. A equipa marcou menos golos, teve os mesmos registos de vitórias e empates. Mas desta vez não tropeçou com uma pedra imaginária nem teve diante um papão assustador e bafejado pela sorte. O Benfica seguiu o seu curso normal enquanto o rival caiu no poço. Foi suficiente para o campeonato e um bálsamo de auto-estima nos duelos directos. Nunca o Benfica foi tão superior em tantas frentes ao eterno rival. Nunca desde esse 83/84 se palpava que havia realmente um degrau de diferença entre ambos clubes. E que era o Benfica que estava por cima. Este ano essa sensação é inequívoca. O trabalho bem feito – pelo meio houve muitos, muitos erros, tanto da estrutura encarnada como de Jesus, mas o bipolarismo português permitiu que passassem incólumes – teve a sua recompensa e hoje é difícil pensar que há alguma equipa em Portugal perto, sequer, do nível apresentado pelo Benfica. A Europa League pode ser a cereja no topo do bolo mas as Águias não precisam de Turim para saber que estão no caminho certo.

 

Naturalmente que há muito por fazer. O Benfica, como o FC Porto, domina o campeonato português porque a diferença de orçamentos é tal que não há espaço para grandes surpresas. Por muito boa vontade do Sporting, quem gasta cinco vezes mais tem de triunfar de forma proporcional. E por isso as Águias têm perdido tão poucos jogos nestes anos. O mesmo teria passado com o FC Porto (esteve tres temporadas com uma derrota no CV) se não fosse por este ano que, além de atípico, é espelho perfeito de como a margem de manobra é curta entre um clube e outro. Mas na Champions League as equipas portuguesas continuam a falhar. A Europa League é consolo para adeptos mas é um premio de segunda divisão europeia que pouco abona a favor de clubes que não eliminam Olympiakos ou Zenits em duelo directo. O Benfica conseguiu reequilibrar progressivamente a balança por ter sido paciente, por ter investido em jogadores de ataque numa liga onde não precisa de defender e por ter sabido esperar o tropeção do rival. Estão em melhor ocasião do que nunca para repetir 83/84, sem atingir a mesma brilhantês futebolistica. Em 2010 o FC Porto respondeu com armas que já não tem, jogadores de topo, treinador ambicioso e dinheiro para gastar (e não vender). Cinco anos depois a base encarnada tem tudo para ser suficiente. A história espera que o circulo se feche e que trinta anos depois o Bicampeonato seja uma realidade. Há muitas gerações cruzadas à espera desse momento.



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 11:11 | link do post | comentar

Quarta-feira, 16 de Abril de 2014

Sonhos Dourados - 20 Mundiais, 20 Histórias.

Aproveito para anunciar hoje, oficialmente, o sucessor literário do Noites Europeias.
A minha nova aventura em papel que vai servir como o anti-guia perfeito para o Mundial de Futebol do Brasil.

É uma viagem pelos vinte Mundiais da história (sim, o que nunca se disputou também lá está) da forma mais alternativa que podem imaginar. Por cada Mundial uma história radicalmente diferente da litúrgia habitual. Um relato original, fresco e para verdadeiros adeptos de futebol. Uma viagem "hornbiana" pela história da mais mítica competição desportiva do Mundo.

O livro estará à venda a partir da segunda quinzena de Maio. Será a leitura obrigatória antes do arranque do Mundial, a 12 de Junho, e o companheiro perfeito para desfrutar do maior espectáculo do Mundo. A partir de 2 de Maio será criada a página oficial do livro no Facebook que convidamos a que sigam. Aí encontrarão todos os detalhes do novo projecto. Para já fica o primeiro teaser do que será a capa oficial do livro que divulgaremos no arranque do próximo mês com todos os detalhes de como e onde podem conseguir o livro

Entretanto a página do @NoitesEuropeias continuará, naturalmente, activa. A magia das competições europeias não tem fim e o espectáculo dos Mundiais terá o seu espaço. São as duas maiores paixões de qualquer adepto de futebol e com o selo da Amor à Camisola, os protagonistas das nossas primeiras aventuras inesperadas.

Espalhem a Palavra, o Mundial vem mais cedo e vem de uma forma muito especial!

 



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 18:19 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 1 de Abril de 2014

Anfield Road não celebra um título de liga desde o ocaso dos anos oitenta. O Calderón está à quinze anos à espera de voltar a Neptuno. Roma e Sporting, flamantes equipas nos princípios do milénio, voltam a sentir-se protagonistas. 2014 pode transformar-se num dos anos mais transcendentes do futebol europeu recente. Enquanto o dinheiro continua a sufragar títulos e transferências milionárias, permanece vivo um espaço emocional para a boa gestão desportiva demonstrar que é uma alternativa real ao mundo dos novos-ricos.

 

O mais provável é que Maio se despeça com os campeões do costume.

Manchester City, Barcelona, Juventus e SL Benfica repetirão títulos recentes. Tèem sido, inevitavelmente, figuras de proa das suas respectivas ligas. São os clubes que mais investem, os que melhor souberam contornar os obstáculos. Serão campeões justos e previsíveis. Mas este ano terão também sobrevivido a uma dura pugna com inusuais suspeitos. Com clubes que, sem as mesmas armas financeiras e argumentos desportivos, encontraram um atalho fundamental para permanecer vivos. A memorável temporada de Reds, Colchoneros, Giallorossos e Leões é a prova de que se pode vencer no mundo do futebol com meia dúzia de tostões e cabeça. Sobretudo, cabeça. A época desastrosa de FC Porto, Real Madrid, Manchester United e AC Milan, os mais lógicos rivais aos mais que possíveis ganhadores do ano, foi reflexo de uma soma de péssimas decisões desportivas. O dinheiro estava lá. Todos eles gastaram e gastaram muito. Mas não gastaram bem. Sobretudo, entregaram as rendas da equipa a homens que não estiveram a altura do desafio. Ao contrario das grandes surpresas do ano que devem o seu sucesso inesperado mais aos seus hábeis treinadores do que, propriamente, ao trabalho dos seus dirigentes. Nos bancos de suplentes o papel do treinador é habitualmente relativizado em prole das estrelas dos relvados. Mas uma constelação de grandes nomes nem sempre faz uma equipa. E muito raramente uma equipa funciona sem um grande treinador. Brendan Rodgers, Diego Simeone, Rudy Garcia e Leonardo Jardim foram, destacadamente, os melhores generais das suas respectivas ligas. Podem ganhar ou perder no final da batalha. Mas isso será um detalhe. Será culpa do abismo financeiro que existe entre os seus clubes e os rivais. Estarem a lutar em Abril por algo que os seus adeptos nem sonhariam, já é mais do que uma vitoria moral.

 

Das quatro equipas que deram cor a temporada europeia, parece mais evidente que Sporting e Roma estão descartados da corrida pelo titulo. No entanto, os seus casos sao os mais impressionantes. No caso dos romanos, a equipa deu um salto de gigante na hierarquia do Calcio. O investimento norte-americano foi ponderado e o clube continua a depender, talvez em excesso, do peso emocional de Francesco Totti, o eterno rei de Roma. Mas á volta do seu herói das arenas, Garcia montou uma equipa jovem, barata e ambiciosa que durante largas jornadas apresentou o melhor futebol do Calcio. Depois de um arranque para os livros de história, a equipa da Loba perdeu o gás e não aguentou a concorrência com uma Juventus que tem um dos melhores meio-campos do Mundo, com Pogba e Vidal como escudeiros de Pirlo. O titulo Bianconeri ja se adivinhava, a oposição romano foi a grande surpresa especialmente com o pedigree dos clubes lombardos e o grande investimento realizado pelo Napoli. Sem tanto dinheiro, sem tantos nomes sonantes, Garcia soube dar a batuta da equipa a quem podia fazer a diferença. E reduziu em campo diferenças abissais fora dele. Leonardo Jardim fez o mesmo. 

O Sporting dos últimos anos foi sempre um pálido reflexo da herança orgulhosa do Leão. Depois de dois títulos em três anos e de uma geração promissora, desmantelada cedo demais, o hara-kiri institucional do clube lisboeta foi assustador. Para muitos a recuperação seria lenta. O sucesso desportivo de 2014 apanhou todos de surpresa inclusive o flamante novo presidente do clube. Sem gastar praticamente nada no defeso, com uma equipa de jovens promessas e segundas filas, o Sporting tem sido o único clube a dar batalha ao Benfica de Jesus, o mesmo que sobreviveu a um annus horribilis para encontrar-se com uma temporada mais plácida do que podia pensar á partida. Eliminados pelos Águias depois de um memorável duelo na Taça de Portugal, os Leões mantiveram-se de pé na luta pelo titulo de liga até ao fim, algo que não acontecia há cinco longos anos. Jardim, de longe o melhor treinador do campeonato, encontrou em William Carvalho e Freddy Montero os seus melhores aliados. O Sporting pode, pela primeira vez em doze anos, acabar a época à frente do FC Porto. Com um orçamento muito inferior, mas com um treinador muito melhor. Os Dragões deitaram por terra o Tetra no dia em que trocaram o pouco espectacular mas fiável Vitor Pereira por Paulo Fonseca. O maior erro de gestão desportiva de um Pinto da Costa cada vez mais ausente e de uma “estrutura” que falhou num momento delicado no processo de escolha e de substituição (tardia) do principal (mas não único) calcanhar de Aquiles do FC Porto 2013/14. O titulo nunca foi real, a temporada do Benfica foi mais tranquila mas o que o coloca no mapa o genuíno fracasso dos azuis da Invicta é a sua incapacidade de ultrapassar uma equipa leonina que foge determinado para um pote de mais de 10 milhões de euros que serão fundamentais para salvar o clube. Contra todas as expectativas.

 

Do outro lado da barricada, o das equipas que sonham até ao fim, estão Atletico de Madrid e Liverpool. 

Os colchoneros, desde que Simeone aterrou no Manzanares, têm recuperado o sabor das vitorias.

Á Liga Europa de 2012, sucedeu-se a Copa del Rey de 2013 em casa do histórico rival, esse que nao batiam à quase quinze anos. Podia ser sonho de curta duração. Mas não foi. O arranque do Atleti na liga foi convincente, vencendo no Bernabeu e empatando em casa com o Barcelona. A caminho do sprint final, os madrilenhos lideram a classificação. Contra o Real dos 100 milhões gastos em Bale, o Real de Ronaldo, Benzema, Modric. E contra o Barcelona dos 100 milhões (e continuem a contar) de Neymar, o Barcelona de Messi, Iniesta e Xavi. Com um orçamento infimo, um plantel de gladiadores e um treinador com alma de potrero, o Calderon sonha. O Atletico está na luta pela Champions League – pela primeira vez desde 1997 – e pelo titulo de liga que não celebra, precisamente, desde essa etapa. Quando Simeone ainda capitaneava em campo o que agora ordena do banco. Não haveria campeão mais justo numa liga de milhões atirados ao lixo do que uma equipa que com negócios oportunos, jogadores da cantera e o símbolo do “Ardaturanismo” bate o pé aos grandes e devolve a ilusão dos días do SuperDepor, do Valencia campeão e da equipa do Doblete.

Em Inglaterra, o Liverpool vive um estado distinto de euforia. Dominadores absolutos do futebol ingles durante tres décadas, os Reds vivem vinte e quatro anos de desespero. Nenhum titulo de liga, dois títulos continentais e muitos sonhos desfeitos pelo caminho. A Kop espera ansiosamente pelo momento em que o Youll Never Walk Alone volte a ser entoado ao som de “We are the Champions”. Mas ao contrario dos espanhóis, o sucesso parece ter caído do céu. Depois de uma época passada sofrível, não muito diferente das anteriores, os homens de Rodgers voltam a ser protagonistas. Devem-no aos golos de Suarez, ao espírito guerreiro de Sturridge, à aparição de Sterling e ao talento de Coutinho. Devem-no à liderança de Gerrard. E a gestão de Rodgers. Aplicando os conceitos defendidos pela filosofía Moneyball, os gestores do Liverpool encontraram o caminho do arco-iris de forma surpreendente, quase como por acaso. Lideram a Premier League em Abril pela primeira vez em duas décadas. E só dependem de si para serem campeões. Nos duelos directos com os milionários de Londres e Manchester vão dar forma ao sonho. Podem ainda acabar fora dos postos Champions. Mas Anfield já so pensa no futuro que lhe relembra o passado. Nesses dias de glória perdidos no tempo em que o rio Mersey adormecia embriagado de euforia. No primeiro ano sem Ferguson no activo – com um Manchester United em autodestruição, um Arsenal eternamente inconstante e um Chelsea em reconstrução -  os Reds podem voltar a ser campeões. O mundo torce por eles.

 

No final os vencedores podem continuar a ser os de sempre e tudo o que se viveu em meses de competição acabar numa mera anedota sem repercussões futuras. Mas a gestão desportiva brilhante destes quatro clubes aponta um caminho que cada vez mais equipas vão ter de seguir para reduzir o fosso das grandes fortunas que assaltaram o futebol e abriram caminho a uma nova hegemonia reduzida a petro-dolares, rublos e velhos nobres com créditos ilimitados na banca. Os que acreditam num futebol diferente vão sempre tomar partido nesta luta. A vitoria de um, nem que seja, será celebrado seguramente em casa dos outros. Todos sabem que não lhes resta mais do que continuar a lutar.



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 18:32 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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