Domingo, 29 de Junho de 2014

Convocar jogadores com elevado risco de lesão? Estagiar longe dos paradigmas climáticos com que se iam encontrar os futebolistas? Chegar o mais tarde possível a um centro de estágio que não só era distante dos locais de jogos mas cujo clima era paradigmaticamente diferente? Ignorar o estado físico de jogadores em favor dos serviços prestados? Um desses erros, muitas vezes, é suficiente para causar a eliminação de uma equipa numa grande competição. Portugal, a Federação e o seleccionador, quiseram ir mais longe. Cometeram-nos todos.

 

Em 2010 o arrogante capitão português justificou a derrota contra a Espanha com um lacónico "perguntem ao Carlos Queiroz" aos jornalistas.

Parecia que tudo o que tinha corrido mal na África do Sul - quatro jogos, dois empates, uma derrota e uma goleada a uma das mais fracas selecções do torneio - se devia apenas á má gestão do treinador que perdeu Nani a poucas semanas do arranque da prova e que preferiu a meritocracia sobre o talento colectivo ao não convocar João Moutinho depois de uma temporada para esquecer. Portugal não jogou bem, caiu contra os futuros campeões com um golo no limite do fora-de-jogo, desenhado brilhantemente por Xavi e executado por Villa, num jogo em que os espanhóis tiveram muitos problemas em fazer valer a sua superioridade até á entrada de Llorente. Portugal saiu nos oitavos-de-final do torneio mas a culpa era, exclusivamente do seleccionador. No entanto, a seleção tinha realizado uma preparação física adequada. Havia pouca discussão entre os jogadores convocados, o centro de estágio foi escolhido de forma estratégica e apesar das evidentes limitações tácticas de Queiroz, pouco mais se podia esperar de uma geração que vinha de seis anos de "scolarismo" decadente.

De repente, em 2014, o ano da mais miserável participação portuguesa numa prova internacional, a culpa já não é do "Paulo", as criticas ao centro de estágio, ao estado físico de jogadores e ás omissões dos convocados já não fazem qualquer sentido. Como Cristiano Ronaldo, o mesmo que culpou o homem que tanto o ajudou em Old Trafford, preferiu assumir o complexo de pequenez - que não tem qualquer sentido no quadro competitivo da prova - de capitão das Quinas, instalou-se o silêncio incómodo. Poucos perguntam, poucos criticam, poucos querem saber mais não vão ofender um seleccionador que sabe que tem o lugar garantido apesar de ter tido a pior prestação da história do futebol português numa prova internacional. A cultura do amiguismo na imprensa e a impunidade do circuito Mendes e dos abutres que gerem a Federação sai impune do Brasil.

 

Portugal voltou para casa mais cedo porque tinha de voltar. Era impossível uma selecção que se recusou a assumir o mínimo profissionalismo para embarcar nesta viagem seguir em frente. Como sempre sucede, a incompetência crónica de um jogador acentuou a derrota. Se Ronaldo tivesse sido mais Ronaldo, Portugal podia ter seguido em frente e tudo isto seria escondido debaixo do tapete. Mas os golos falhados, incrivelmente, contra o Gana, foram suficientes para demonstrar que o "melhor do mundo" só o é quando está motivado pelo seu duelo pessoal com Messi lá para alturas da entrega do Ballon D´Or. Ronaldo foi um problema, nunca a solução, mas não foi, de longe, o único nem o mais grave.

A FPF funciona sempre mal em torneios longe da Europa. Foi assim no México 86 e na Coreia do Sul em 2002. É nessas viagens que se põe á prova o grau de incompetência do dirigismo português. O grande jornalista brasileiro Juca Kfouri habitualmente diz que Deus colocou no Brasil os melhores jogadores e os piores dirigentes. Juca conhece pouco Portugal. A FPF cometeu erros que uma federação distrital da Sibéria dificilmente cometeria. Renovou antes do torneio um seleccionador limitado, obstinado e sem nível para estar ao leme do navio. Preferiu uma tour para fazer ingressos nos Estados Unidos - os espanhóis e os ingleses, em 1950, fizeram o mesmo e pagaram o preço - em vez de uma adaptação longa e adequada ao difícil clima brasileiro. Elegeram um centro de estágio longe de todos os estádios onde Portugal jogaria - mesmo qualificando-se para oitavos - e com um clima diametralmente oposto ao que ia encontrar em Brasilia e Manaus. Permitiu um discurso paralelo constantemente entre o ambicioso capitão e o resto do plantel. Não o calou quando este sugeriu que este era o "ano de Portugal" nem o censurou quando o mesmo, quinze dias depois, tentou enganar os adeptos portugueses com um "há equipas muito melhores que nós".

Mas talvez o elemento mais grave de todos tenha sido permitir que a convocatória final fosse a que fosse. Na esclarecedora - para bom entendedor - conferência de Henrique Jones, ficou claro que muitos dos jogadores portugueses não estavam em condições físicas para disputar o torneio e que a propensão para contrair lesões era a mais alta de sempre numa convocatória oficial. Jones, médico da FPF, colocou o dedo na ferida deixando evidente que a FPF era conhecedora dos problemas que viriam caso Bento seguisse em diante com a ideia de enviar o seu pelotão de legionários coxos, cansados e prontos a desertar para a batalha mais importante da sua vida. Bento, sargento pequeno e sem sentido estratégico, caiu na ilusão que um pelotão que dois anos antes - com outra condição física, noutro cenário climatérico, dois anos mais novos - lhe tinha respondido bem em batalha o faria de novo. Porque sim. Sem mais.

Portugal foi a chacota da Europa á medida que as lesões se sucediam. Outros países, com ambições maiores, preferiram não arriscar. Ribery não viajou. Falcao também não. Ronaldo sim. E com ele vieram também Hélder Postiga, Nani, Fábio Coentrão Hugo Almeida, Raul Meireles, André Almeida, Bruno Alves, jogadores fisicamente em estado deplorável. Todos eles titulares, em algum momento. Uns acumulavam lesões da temporada exigente. Outros, pelo motivo oposto, tinham jogado tão pouco que ao minimo sinal de esforço romperam. Ronaldo, em pior estado que todos, insistiu em enganar tudo e todos, desviando a atenção para o penteado. O seu caso é o mais compreensível mas foi também o pior gerido. A FPF permitiu esse esquadrão de lesionados viajar sem forçar a mão do seleccionador. Depois, confirmou-o no posto, dando sinais de apoiar a sua politica de auto-destruição.

 

Bento é o principal responsável por esta lamentável campanha.

Mas ao contrário de António Oliveira em 2002 ou de Carlos Queiroz em 2010 não tem a imprensa a pedir-lhe a cabeça. É tratado com respeito e reverencia apesar de não ter acertado uma só jogada. Só a pressão mediática do grupo Mendes e o medo que grassa nos media portugueses o pode explicar. Poucos estão preparados a exigir uma solução exemplar como a de Prandeli, um treinador com muito maior exigência aos ombros que Bento, e com um resultado igual de decepcionante. Com ele foi também o presidente da federação italiana. Num pais onde a corrupção e o imobilismo é ainda maior que Portugal fica a lição para o futuro.

O seleccionador insistiu numa convocatória envelhecida, sem opções para todas as posições e mantendo o veto a alguns jogadores que lhe podiam ter sido úteis por questões de ego pessoal. Sabedor do estado físico de muitos não se entende a ausência de laterais dos convocados (Antunes, Duda, Eliseu, Cedric), a presença de um central como Ricardo Costa quando se pede sangue novo como Miguel Rodrigues, José Fonte ou Paulo Oliveira, e a sobrecarga de anos no meio-campo onde nem sequer William teve a oportunidade de entrar até ao último hurrah. Que um jogador do estado fisico de Miguel Veloso tenha sido titular em todos os jogos diz tudo o que é preciso saber de Bento. Em casa ficaram Adrien, André Gomes, André Martins, Daniel Carriço, João Mário e até um Tiago que pertence a essa lista de excluídos onde estão também Danny e Quaresma. O seleccionado português - que nem se demiti nem será demitido entre outras coisas porque tem o apuramento para o próximo torneio no bolso antes de começar a jogar já que um Europeu com 23 classificados numa confederação de 52 federações parece mais do que claro - nem sequer equacionou uma mudança táctica. As evidentes limitações de Ronaldo e a fundamental ausência de Coentrão tornaram o lado esquerdo da defesa portuguesa o corredor preferencial de alemães, americanos e ganeses. Uma situação que Ancelooti, em Madrid, resolveu pragmaticamente trocando o 4-3-3 por um 4-4-2 com Ronaldo com verso solto no ataque e um reforço posicional. William em campo (com Meireles escorado para a esquerda) teria resolvido a equação e dado liberdade a Moutinho, como se viu no jogo com o Gana, para pegar no jogo. Uma opção tão elementar que surpreende que não tenha sido sequer equacionada. É o nível de qualificações de uma equipa técnica que beneficiou de dois golos in extremis de Varela - em 2012 e contra os Estados Unidos - para não estar matematicamente eliminado de duas provas á segunda jornada de forma consecutiva.

O futuro da selecção portuguesa depende da vontade de mudar. É evidente que é nula. Não há demissões, nem nos cargos federativos nem no banco. A FPF continua a fazer-se de desentendida aos seus erros de amadorismo puro, encarnados na figura inconsequente de Humberto Coelho, o treinador que nenhum jogador respeitava em 2000. Bento fica e com ele ficam os seus. A entrada de caras novas será lenta, penosa e provavelmente condicionada aos agentes a que pertençam os jogadores como tem sido. Com ele ao leme será difícil ver a necessário mudança de guarda como Holanda, França ou Inglaterra fizeram neste torneio. Há um excelente grupo de jogadores que precisa de minutos como profissionais e internacionalizações para crescer. Um lote de dezenas de futebolistas á espera do seu lugar ao sol. Provavelmente terão de esperar mais dois anos até que alguém se dê conta, finalmente, que o mandato de Paulo Bento foi o mais nefasto da história do futebol internacional português.



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 12:03 | link do post | comentar

19 comentários:
De u p a 29 de Junho de 2014 às 16:41
"Humberto Coelho, o treinador que nenhum jogador respeitava em 2000"

Podes explicar isto? Obrigado


De Miguel Lourenço Pereira a 29 de Junho de 2014 às 17:33
UP,

É bastante conhecido o facto de que Humberto Coelho em 2000 era uma figura para a galeria, mandava muito pouco naquele grupo. Contra a Roménia, no último minuto, deu ordem a Paulo Sousa para entrar via Rui Caçador (que era quem falava realmente com os jogadores) ao que Paulo Sousa respondeu com algo no estilo "o Humberto que vá para o c". Entrou Costinha.

A sua saida estava há muito pactada e avançou para o Europeu sabendo que não tinha possibilidades de ficar!


De cicero a 30 de Junho de 2014 às 20:00
dizem que humbert ambiciona ser president de la FPF , un jour


De mourinhista a 29 de Junho de 2014 às 16:50
Cristiano Ronaldo ha jugado lesionado; en la Liga Española le dan "mucha leña", "mucha tralla", con la permisividad de los árbitros y el silencio de Florentinos, Butragueños y Pardezas.......


De Miguel Lourenço Pereira a 29 de Junho de 2014 às 17:34
Cristiano Ronaldo jogou lesionado porque quis. Em Espanha dão-lhe muito menos hoje em dia do que davam há cinco anos. A sua lesão não tem nada a ver com golpes durante o jogo, é uma tendinite no joelho agravada por sucessivas cargas de esforço!


De Pepe a 30 de Junho de 2014 às 11:50
Jogou lesionado contra o Valladolid porque quis, porque é tremendamente egocêntrico e não conseguiu abdicar duma bota de ouro pelo sucesso da sua equipa.
Fez figura de corpo presente na final da Champions mas mesmo assim esteve em campo 120min apesar de só ter tocado na bola nos últimos 5min.

Depois ainda vem com a conversa de que podia ter ficado em casa e abdicado do Mundial. Como se não soubessemos que foi ao Mundial apenas e só para tentar garantir outra bola de ouro.
Que ficasse em casa e se calhar teríamos jogado em equipa, com 11 em campo a dar tudo, como a Grécia, Costa Rica ou Colômbia.
Enquanto ele jogar Portugal nunca ganhará nem estará perto de ganhar nada. Porque quem ganha são as equipas e não um bando de empregados ao serviço do "melhor do mundo".


De a 8 de Julho de 2014 às 12:40
Um injusto comentário de um fulano invejoso e muito ressabiado. A inveja definha-nos.


De cicero a 30 de Junho de 2014 às 20:03
helas ... ou não obstante ... parecia indispensavel como o robocop com peças soltas


De Fábio Carreira a 29 de Junho de 2014 às 19:13
Pedro,
Parabéns pela análise, creio que levar em conta somente aquele último jogo, contra Gana, e os gols perdidos por um jogador claramente, limitado fisicamente é redutor da lamentável participação portuguesa no mundial. Como já tina dito em um comentário anterior, não se consegue entender, racionalmente falando, a escolha de Campinas, e principalmente, a chegada de Portugal um dia antes da abertura da copa, quando exigia-se adaptação ao clima. Nesse ponto posso falar, pois moro em Belém, cidade com condições climatéricas semelhantes as de Manaus. Somente discordo do fato de haver um lote de futebolistas com capacidades para substituir os que cá estavam. Não vejo atualmente jogadores jovens em Portugal com estofo suficiente para estar em uma competição como esta. Concordo que Paulo Bento poderia até ter convocado outros jogadores, mas creio que o resultado final seria o mesmo. Portugal continua formando bons jogadores, o problema é que são de outra nacionalidades, o maior exemplo chama-se James Rodriguez, formado nas escolas do FCP. Temos que apostar na formação de jogadores portugueses, colocá-los para jogar e assim a futuro da seleção poderá mudar, caso contrário, voltaremos a assistir as fases finais pela TV.


De Pedro Carneiro Pereira a 29 de Junho de 2014 às 22:58
"Se Ronaldo tivesse sido mais Ronaldo, Portugal podia ter seguido em frente e tudo isto seria escondido debaixo do tapete"...então bastava Ronaldo para seguirmos em frente?? Não concordo, de todo!Há um problema que é volta e meia referido em sussurro. O nível terceiro-mundistas dos nossos dirigentes federativos comparado com a classe de muitos jogadores. Abismal.


De Miguel Lourenço Pereira a 2 de Julho de 2014 às 19:20
Pedro,

Tudo isso é certo mas na prática bastava Ronaldo ter marcado o que sempre marca, contra o Gana, e teriamos passado. Talvez fosse pior, tal como em 2010 taparia muitos problemas uma saída nos últimos dezasseis. Naturalmente que o problema é muito maior que os resultados. Viu-se a diferença do último Euro para este Mundial Os problemas são os mesmos (os jogadores mais velhos e cansados são problemas adicionais facilmente corregidos) e os resultados muito distintos!


De Pepe a 30 de Junho de 2014 às 11:54
O problema da selecção chama-se Jorge Mendes. É ele que obriga todos a fazer as vontadinhas ao CR. CR devia ser apenas mais um entre onze, devia resolver com as suas capacidades ao serviço da equipa.
Em vez disso temos dez jogadores a jogar condicionados. É tão óbvio que o Nani é obrigado a cruzar para ele, que o Moutinho só pode passar para ele. E, no entanto, está mais que provado que ele é incapaz de resolver as coisas sozinho. Assim, com toda esta responsabilidade, é um jogador banal. Passa um jogo a rematar ao boneco e nada mais.

Que saudade daquela equipa que tinha Rui Costa, JVP, Figo, Paulo Sousa e no entanto jogava sem pensar em estatutos e egos.


De nuno alexandre venâncio pereira a 30 de Junho de 2014 às 13:02
Parece-me que as participações de 1986 e 2002 foram ainda piores. Concordo com a avaliação ao trabalho de Bento ( como se pode ser tão limitado?!). Discordo da análise a Ronaldo. Sendo arrogante, o capitão foi, no entanto, dos poucos que remou contra o fracasso. Não é legítimo pedir a um jogador que marque quatro golos num jogo. Isto dito, confesso que gostaria de tê-lo ouvido dizer: "Perguntem ao Paulo Bento". Teria feito mais sentido do que em 2010. Federação, Bento e Jogadores estão a proteger-se mutuamente, cientes de que todos falharam redondamente. Incrível como não vai rolar nenhuma cabeça...


De Pedro Lucas a 30 de Junho de 2014 às 14:51
Comentar todos os pontos (bem) apresentados, seria exaustivo. Cinjo-me então a um só:

Desde que me lembro, que o "capitão" da selecção é escolhido pelo numero de internacionalizações e peso no balneário. Não sendo velho ao ponto de o ter visto jogar, Eusébio só esporadicamente foi capitão da selecção e do Benfica. Futre foi subalterno de Bento, João Pinto etc. Figo acolheu ordens de João Pinto, Oceano, Couto, só assumindo a braçadeira já com a carreira bem corrida. Entretanto o Portugal desportivo sucumbiu ao furacão Ronaldo e à corrida pela Bola de Ouro. Admirar Messi era crime lesa pátria, criticar Ronaldo guilhotina certa. Foi neste panorama que a FPF foi obrigada a responder à entrega da braçadeira celeste a Messi, com a eleição de um craque sem estrutura mental para a responsabilidade, como capitão da selecção. Num Mundo sem Bola de Ouro, Moutinho ou Bruno Alves seriam capitães de Portugal, mas neste momento e nos próximos 6/7 anos, os objectivos nacionais continuarão a ser secundários em relação aos objectivos de um capitão que aparece numa conferência de imprensa com um boné com CR7 estampado. A excessiva ronaldização de Portugal, já começa a equilibrar a balança de tudo o que ele aporta de positivo e do que traz de negativo. É triste, porque um jogador da sua qualidade, apenas deveria ser benéfico aos objectivos da equipa.

Abraço

PS - então mas quando é que o james e o Neymar começam a envergar a braçadeira de capitão dos seus países??


De Pepe a 30 de Junho de 2014 às 15:04
Ronaldo foi capitão da selecção em 2007, Messi só em 2011. A entrega da braçadeira não teve nada a ver com o Messi.

Fora isso, subscrevo o seu comentário.


De Pedro Lucas a 1 de Julho de 2014 às 11:48
Caro Pepe,

Tinha ideia que havia sido ao contrário. Erro meu. De qualquer forma, no Euro2008 Ronaldo ainda não era o capitão (penso que era Nuno Gomes).

Abraço


De cicero a 30 de Junho de 2014 às 20:11
tenho ouvido muito o antonio oliveira por estes dias ... super danado ... e a disparar contra uma mafia na FPF que ele diz o ter tramado em 2002 , um Godinho e os médicos ... e que mantem este estado de coisas que deu este resultado
parece que já há data os boletins dos "lesionados" os davam como aptos para a competição ... coisa de malucos e na mesma com 10 ou 11 jogadores ...
parece que os seleccionadores ou se axamdra ou não vai a lado nenhum com esta malta ...
tb parece que no tempo do queirós antes da asul em que ele andou pela fpf se fez um bom trabalho de base na formação que deu figos , e acabou com nanis ... o queiroz acabou porque o liquidaram qdo deu a cara pelo apoio ao cavaco ás presidenciais ... foi coisa que quem manda aí nas sombras não gostou ... a partir daí , foi a tal da " porcaria "

o paulo é soporifero e a coisa vai manter-se na mesma



De Odisseia na Internet a 1 de Julho de 2014 às 15:48
Na minha opinião a convocatória foi o principal problema.


De jdsc a 9 de Julho de 2014 às 00:09
Os portugueses votam sempre nos mesmos, elegem criminosos e deixam que tudo aconteça debaixo do seu nariz. Na federação sabem isso muito bem, logo não há necessidade de demissões porque o povo vai falar disto durante o verão e depois esquece. O problema não é o selecionador. O problema é a pobreza de espírito portuguesa.


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