Segunda-feira, 23 de Junho de 2014

Portugal está a noventa minutos de realizar a sua pior campanha internacional da história. É a primeira que disputa com um Ballon D´Or vigente no onze titular. Essa é a realidade do futebol português. Um génio individual, um pobre colectivo. A equação só poderia funcionar se, a unir os dois extremos, houvesse um treinador competente e uma federação profissional. Sem uma ponte sólida o naufrágio para quem quer atravessar um rio tão largo como o Amazonas é inevitável.

 

Ronaldo é uma bênção para o futebol mundial e um karma para o futebol português.

Quando a proclamada Geração de Ouro – que só o trabalho de Mourinho no FC Porto conseguiu prolongar com a incorporação a uma equipa caduca a jogadores por ele forjados – chegou ao fim, o destino de Portugal parecía traçado. Como nos anos sessenta ou oitenta esperava-se outro oásis. Foi o que passou com belgas, húngaros, austríacos, jugoslavos (na versão sérvia) ou dinamarqueses, países dessa segunda divisão europeia onde, historicamente, podíamos encaixar Portugal. Mas o deserto não apareceu. Fruto de um bom ranking acumulado, do bom envelhecimento de jogadores presentes no Euro 2004, a saga prolongou-se até 2010 com resultados aceitáveis. Portugal não deslumbrava, não ia longe mas, também, não era uma chacota internacional. Conseguiu-se o apuramento (in extremis) para o Euro 2008 e o Mundial 2010 e uma vez lá uma eliminação honrosa contra futuros finalistas de ambos torneios. Nada a dizer para um país pequeno com uma liga a perder qualidade e onde o grosso da cavalaria envelhecia sem opções de futuro à vista. Parte dessa transição deveu-se a Cristiano Ronaldo.

Ícone mediático, melhor jogador do Mundo entre 2007 e 2009 e um digno segundo no anos seguintes, CR7 manteve Portugal no mapa internacional. As suas exibições, golos e influencia foram balizas emocionais importantes enquanto os Rui Costa, Figo, Simão Sabrosa ou Nuno Gomes iam dizendo adeus. À sua volta deixaram de estar as primeiras espadas e começaram a aparecer as suas sombras, os suplentes. Não havia Ricardo Carvalho, passou a haver Bruno Alves. No lugar de Simão, surgiu Nani. No de Deco, Maniche e Costinha apareceram Veloso, Moutinho e Meireles. A qualidade, naturalmente, ia piorando mas Ronaldo ia disfarçando e as segundas filas, numa primeira versão, davam conta do recado tendo em vista as suas naturais limitações. Nem Scolari nem Queiroz eram treinadores de topo mas encontraram um certo equilíbrio emocional entre o passado e o presente. Depois veio Paulo Bento e os velhos fantasmas de desnorte da Federação Portuguesa de Futebol e o fim tornou-se trágico e inevitável. Tal como em Saltillo 86 e a Coreia do Sul em 2002 ficou claro que, fora da Europa, Portugal está condenado a sofrer os favores, tráficos de influencias, a corrupção, amadorismo puro e genuína incompetência dos seus dirigentes desportivos. A necessidade de adaptar-se a outros climas, realidades, a distancia de casa, os compromissos publicitários para encher bolsos alheios primam sobre o trabalho desportivo.

Não é coincidência que nos três casos a prestação portuguesa tenha sido acompanhada dos mesmos males, desde uma má preparação prévia, um penoso estado físico, uma eleição de jogadores desacertada e um treinador que é tudo menos o homem indicado para o lugar. Tropeçar numa pedra passa a todos, em duas aos distraídos, na terceira…já conhecem o refrão…

 

Ronaldo, que é sem duvida um dos mais brilhantes jogadores da história, foi um bálsamo emocional mas também a fonte de novos e perigosos problemas. O seu egoísmo, habitual em estrelas do seu calibre, aliada à gestão de fraca gente e a penosa influencia do seu omnipresente agente, condicionaram os últimos cinco anos da selecção. Portugal joga apenas e só em função de Ronaldo.

Deixou de ser uma equipa – como era nos días de Scolari - para ser um veiculo promocional. Deixou de ter uma ideia de jogo, para actuar sempre na mesma linha. Deixou de ser um espaço onde vêm os melhores e os mais aptos para ser um grupo de amigos que se juntam para uma churrascada em casa do dono da bola. Ronaldo, um génio quase sem precedentes no futebol português, nunca conseguiu ter a humildade de Eusébio, Futre ou Figo e de procurar o melhor para si tendo o melhor dos outros. Ajudou, com a sua influencia (sua, a dos seus melhor dito) perpetuar um estado de coisas em que a função de dirigir se tornou um trabalho fácil e sem exigência porque a margem de escolha era nula. Portugal, o mesmo país que já teve a Ballon D´Or (e outros que o podiam ter sido) no passado, passou a ser o Ronaldo Futebol Clube. Nesse mundo não existiam problemas porque o “melhor do mundo”, como cansativamente os jogadores, técnicos e dirigentes repetem não vá alguém esquecer-se, resolve. E muitas vezes resolveu. Contra a Holanda, em 2012. Contra a Suécia, em 2013, Ronaldo foi de facto o jogador que todos esperam que seja. Mas essas exibições, nos momentos chave, estão condicionadas exclusivamente ao seu estado de forma, física e anímica. E Ronaldo chegou ao Brasil destruído, por culpa própria.

Em ano de Mundial os jogadores de topo sabem o que devem fazer. É uma regra não escrita que Messi, Neymar ou Robben, figuras individuais de destaque até agora, interpretaram bem. Os seus países agradecem. Ronaldo preferiu ir por outro caminho. Conhecedor do estado do seu joelho, preferiu gastar todas as balas cedo. Desgastou-se em jogos intranscendentes na liga espanhola contra os avisos dos médicos do próprio clube. Falhou jogos importantes – Copa del Rey, jogo em Dortmund da segunda-mão dos quartos-de-final – e foi figura de corpo presente na final da Champions League e no final de época. Mas nunca parou para descansar. Forçou e fê-lo com a consciência de quem sabe o que vem depois. Para quê? Uma terceira Bota de Ouro (partilhada com um jogador que jogou menos minutos, jogos e numa equipa inferior à sua) e pouco mais. Quando chegou ao Brasil, Ronaldo vinha destroçado e Portugal não tinha plano B. Teria sido melhor para ele fazer como Falcao e dar um passo ao lado. Teria forçado Paulo Bento a ser treinador, por uma vez na vida, e organizar um sistema colectivo capaz de sacar o melhor de cada jogador para o bem comum. Enquanto mentia ao Mundo (e talvez a ele próprio) sobre a sua condição física, o ego daquele que foi, talvez, o pior capitão que Portugal já teve, fez uma cruz ao destino do seu próprio país. Ele tinha de jogar – num estado físico lamentável por si provocado – e sabendo que a sua presença só ia piorar as coisas, não usou a sua influencia para exigir uma convocatória de jogadores fisicamente preparados para suprir a sua falha. Não, vieram os amigos do costume e com eles jogadores em estado tão mau ou pior que o seu.

Bento, a FPF e Ronaldo alienaram da selecção a vários jogadores (Tiago, Carvalho, Danny, Duda, Antunes) e taparam a porta a novos ao contrário do que fizeram franceses, holandeses e ingleses. Ao Brasil - depois de épocas péssimas na sua esmagadora maioria - vieram futebolistas caducados, como os yogurtes, impróprios para consumo e indigestos. Jogadores que, noutro país, tinham há muito dado o lugar à geração seguinte mas que em Portugal se perpetuam para lá do imaginável. Basta ter um amigo ou o agente certo. Bento preferiu ter a Eder, Postiga, Almeida, Veloso, Meireles, Bruno Alves, Nani e Patricio a contar com os Cavaleiro, Gomes, João Mario, Bruno Fernandes, Adrien e Antunes. Pagou o preço quando os jogadores se foram tornando cadáveres em campo ao menor sopro de vento. Ronaldo tentou ser El Cid mas acabou por transformar-se em zombie durante 180 minutos. Todos os génios individuais que viajaram ao Brasil disseram presente. Todos menos o que vinha com o titulo mais pomposo.

 

Portugal está destinado, naturalmente, a sofrer mais derrotas, não qualificações e eliminações precoces. O sol continuará a nascer. Esse não é o problema num torneio onde até a campeã do Mundo caiu. A questão grave no meio deste drama digno de telenovela é a repetição histórica dos mesmos erros. Era um grupo complicado e cair cedo uma possibilidade. É a forma como Portugal cai, a falta de espírito critico de adeptos, jornalistas e dirigentes e a forma, previsível, como tudo continuará na mesma que preocupa. Daqui a dois anos Paulo Bento ou outro do seu perfil hermético continuará a obedecer a Ronaldo e ao seu agente, a esquecer-se que a selecção é de todos e não de dois e a eleger os nomes errados para o desenho táctico errado nas circunstancias erradas. Portugal dificilmente será campeão mundial alguma vez. No “Sonhos Dourados” explico o porquê. O que podia poupar era a constante humilhação de comportar-se como um clube de bairro quando o dono de bola se chateia com o mundo e decide pegar nela e voltar para casa deixando dez milhões de pessoas a perguntar-se…”e agora quê?”      

 

PS: Depois de escrever este artigo li as declarações dadas pelo capitão da selecção de futebol. Apenas confirmam o que disse antes. Para Ronaldo, a selecção portuguesa é um brinquedo nas suas mãos. Os adeptos portugueses têm de agradecer que não tivesse ido de férias depois de ganhar a Champions (como se calhar devia ter feito), tem de suportar as suas mentiras sobre a sua penosa condição fisica para só no último suspiro se render á realidade e. ainda para mais, têm de ouvir o seu capitão dizer que há equipas melhores (os EUA são mais organizados, não melhores) e que nunca se imaginou a vencer o Mundial. Nós, também não. O que se pedia era uma exibição á altura do escudo. O que Ronaldo entendeu foi um torneio á altura do ego.



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 18:21 | link do post | comentar

21 comentários:
De Pedro Lucas a 24 de Junho de 2014 às 11:38
Miguel,

Quando se fala de descalabros mundialistas da selecção portuguesa, recordo sempre as palavras de um jornalista (cujo nome não fixei) no pós coreia/japão "arrependo-me hoje por não ter na altura relatado o que vi". Portugal sofre do sindrome da imprensa acrítica no que respeita à selecção. São patriotismo bacoco dos relatos, o endeusamento do craque nas reportagens, o fechar de olhos nas noticias apenas prejudicam aqueles que eles julgam estar a ajudar. Chega-se a um ponto em que a sensação que há é que para salvar a cara neste Mundial, por cá não se quer uma miraculosa passagem aos oitavos... prefere-se um hat trick de Ronaldo na despedida. Porque a selecção não falhou na convocatoria, no planeamento do estágio, nem na preparação fisica, nem sequer na vertente tecnico-táctica. Portugal falhou porque teve o azar de ter CR7 (cognome cujo tamanho não é proporcional à brejerice) a 99,9%... como em 2002 o problema foi o desgaste fisico de Figo... corremos é o risco de antes do final do Verão, algum jornalista confirmar o seu arrependimento por ter ocultado certas coisas... mas aí, já estaremos em plena qualificação para o Euro e voltamos todos a fechar a matraca, a bem da selecção de todos os mend... nós.

Abraço


De Liondamaia a 24 de Junho de 2014 às 15:01
Acompanho-o na sua crítica a CR7 , sem esquecer que, sem ele, nem aos jogos coma Suécia teríamos chegado...
O problema da selecção não está, isto em meu entender, num jogador, está mais acima e ainda mais acima. Se CR7 não estivesse a jogar,
Bento teria escolhido Antunes, Danny e Cedric ? Teria falado com Tiago?
A selecção não teria ido para umas férias de luxo nos EUA?
o problema das lesões não existiria ?
a selecção assentaria arraiais em Salvador com 2 semanas de antecedência?
seriam escalados para o jogo com a Alemanha os jogadores mais aptos fisicamente e em melhor forma técnica?

Deixemo-nos de desviar as atenções do essencial: o problema começou na cabeça da FPF , transitou para o staff técnico da selecção e incluiu o seleccionador, adjuntos e a sua equipa técnica.
Neste grupo estão os verdadeiros responsáveis pelo comportamento selecção que, agora, começam a esconder-se atrás de CR7 ...


De Pedro a 25 de Junho de 2014 às 00:13
Totalmente de acordo Lion. Focar sobretudo em CR e andar em torno de questiúnculas relativas a ego é demasiadamente redutor. O problema vem de cima e tem muitas mais variáveis que na minha óptica são mais importantes.

O seleccionador (falta de competência, mau carácter e escolhas erradas), e o péssimo planeamento são para mim os maiores problemas. Então no planeamento os erros são básicos e grosseiros.

E se CR resolveu ir ao mundial, porque terá de ser por uma questão de ego, e não de amor à camisola? E se CR, que para mim apresenta o perfil do atleta competitivo, ambicioso e ganhador, não tirou o pé nos jogos do seu clube, tem de ser criticado por ser bom profissional? Já sei, abriram as vagas para bode expiatório.


De Miguel Lourenço Pereira a 25 de Junho de 2014 às 19:22
Pedro,

A maior parte do comentário está respondido no anterior. Quanto a isto:

" se CR, que para mim apresenta o perfil do atleta competitivo, ambicioso e ganhador, não tirou o pé nos jogos do seu clube, tem de ser criticado por ser bom profissional?"

O CR7 pode fazer o que quiser com a sua carreira. Tal como Messi. Ambos tomaram decisões diferentes com resultados diferentes. Um teve sucesso com o clube (apesar de ter sido redutor nos dois jogos mais importantes) e outro está a tê-lo com a selecção. Em ano de Mundial os jogadores inteligentes sabem que gastar todas as energias durante a liga é o primeiro passo para um torneio mais fraco. É assim desde sempre e, particularmente, desde que o calendário ficou de tal forma sobrecarregado que é impossivel que o corpo aguente oito meses de alta competição e mais um torneio curto de máxima exigência.

O problema de Ronaldo foi outro. Em Janeiro foi informado de uma lesão que se iria agravar de forma importante se não parasse. Não quis parar nem nos jogos mais inconsequentes. Pagou o preço da sua decisão quando falhou a Copa del Rey. Teve oportunidade de parar outra vez. Voltou a recusar e pagou o preço ao ter estado como figura de corpo presente na final da Champions. Chegou ao Mundial como chegou porque quis. Não tem nada com o ser profissional aliás, é o exacto oposto do profissionalismo!


De Miguel Lourenço Pereira a 25 de Junho de 2014 às 19:12
Liondamaia,

Naturalmente que o problema é muito, mas muito maior do que CR7. Já existia antes dele e previsivelmente vai continuar depois dele. Quando o Mundial acabar para Portugal penso escrever sobre isso.

No entanto, se há algo pelo que este Mundial se está a destacar é pelo poder das individualidades de levar equipas ás costas. Equipas que, tacticamente, não impressionam. Equipas que, salvo em espaços, raramente jogam bem. Mas essas individualidades aparecem, marcam, decidem. E isso sucedeu com todas as selecções menos com Portugal.

Com o Bota de Ouro (tri Bota de Ouro) em campo, Portugal tem um golo no torneio quando Neymar e Messi contam com 4 (e o jogo do Brasil e Argentina é caótico), Benzema, James e Robben têm três. Num torneio onde se marcam mais golos do que qualquer outro desde 1954, ter o melhor do Mundo - um goleador nato - devia contar para alguma coisa. Sim, há problemas tácticos gravissimos. Sim, Paulo Bento é o pior seleccionador da história. Sim, a FPF fez as coisas muito mal. Sim, há muitos jogadores que estão entre os piores do torneio. Mas quem tem Ronaldo devia ter mostrado mais do que nós fomos capazes de mostrar. Podia nem ser suficiente seguir em frente com isso, mas a imagem, como no duelo duplo com a Suécia, teria sido outra.

E uma coisa é certa. Ronaldo quer ser o melhor do Mundo. Tem de assumir o que vem com isso. Em 2010 critiquei Messi, então claramente o melhor do Mundo, pelo péssimo Mundial que fez. Ronaldo está a fazer agora um pior do que aquela experiência da "Pulga" na África do Sul e tem de viver com a critica. Quando alguém vai parar um Mundial com um jogador deste calibre tem de esperar mais do que desculpas de mau pagador.

Abraço


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