Quarta-feira, 27 de Abril de 2011

É mais do que uma doce ironia que a equipa por todos aplaudida como a referência do futebol europeu tenha aberto caminho para a glória europeia graças a tudo menos ao seu jogo de toque. A vergonhosa exibição arbitral no Santiago Bernabeu não definiu apenas a primeira-mão. Não condicionou totalmente a segunda mão. É mais do que isso. A UEFA mandou claramente a sua mensagem. Este Barça é, verdadeiramente, intocável!

José Mourinho lembrou Stanford Bridge. E com razão. Mal imaginava ele (ou talvez não) o que lhe esperava.

O mundo do futebol, entregue á calculada - até nisto - explosão de raiva de Pep Guardiola, passou ao lado a polémica decisão arbitral. Pedro Proença foi deixado de lado pela condição de compatriota do polémico setubalense (o que não impediu que um espanhol estivesse, e muito bem, no outro jogo onde actuaram três compatriotas) e para o seu lugar chegou um dos árbitros mais polémicos e criticados da Bundesliga. Um árbitro que, publicamente, professou a sua admiração pelo Barcelona (uma perigosa novidade que pode criar tendência) e por Messi. Um árbitro com uma péssima avaliação no seu próprio campeonato eleito para o jogo mais escaldante do ano. O critério UEFA voltou a ficar evidente.

A arbitragem de Wolfgang Stark não definiu o jogo. Confirmou essa tendência assustadora que tem o clube catalão de controlar o futebol europeu do campo aos escritórios. Se no relvado o Barcelona é imenso, imenso, fora dele é-o também. E mais quiçá!

Stark inventou uma expulsão certeira. Não só porque sem Pepe o Real Madrid ficou com dez durante uma fatidica meia-hora. Como também condicionou, automaticamente, o jogo da segunda volta. A falta do português sobre Alves existe, é clara e passivel de admonestação. Mas uma expulsão directa e cirúrgica não tem outra explicação possível que não o condicionamento total do clube merengue. Juntando a isso, se mais cabe, Stark decidiu igualmente expulsar Mourinho, voltando a condicionar a segunda ronda e a reacção merengue. Isso num jogo onde os jogadores blaugranas, uma vez mais, puseram e dispuseram passando totalmente ao lado dos comprometedores cartões. Messi, Busquets, Pedro, Villa, Alves, Mascherano, todos eles merecedores de admonestação, algum inclusive de expulsão por acumulação, e todos eles sãos e salvos. Missão cumprida.

 

Não foi uma novidade e em muitos sectores já se adivinhava algo do género.

A ascensão de Guardiola e do seu proclamado Pep Team - uma maravilha da arquitectura futebolistica, repito - começou naquela polémica eliminatória frente ao Chelsea de Guus Hiddink. Um Chelsea ultra-defensiva que soube antecipar o que fariam Inter e Real Madrid nos anos seguintes. E que só caiu depois de um golo nos instantes finais, um verdadeiro tiro no escuro de Iniesta, e depois de várias expulsões e penaltys perdoados com profunda amizade aos jogadores do Barcelona. Uma arbitragem histórica nos anais do futebol europeu que marcou tendência futura ao mesmo tempo que abria a lata de recordes dos culés.

No ano seguinte, uma vez mais, o Barcelona voltou a sentir o apoio da UEFA quando era mais necessário. Nessa altura a expulsão de Thiago Motta depois do enésimo teatro de Sergio Busquets, um notável médio, um péssimo jogador, podia ter feito ao Inter o que a arbitragem de Ovebro fizera ao Chelsea. Mas a vantagem do Inter era real e providencial e nem um golo, outra vez, nos suspiros finais, impediu os italianos de quebrar um enguiço histórico. Mas ficou o aviso, a tendência não ia mudar. Em 2011 o Arsenal sentiu-o na pele quando Robbie van Persie sofreu o vermelho mais ridículo da história da competição quando ambas as equipas lutavam taco a taco por um lugar nos quartos de final. E depois de massacrar brilhantemente o Shaktar Donetsk a noite de Madrid que relembrará as aziagas arbitragens de Leaf e Ellis, os árbitros ingleses que a UEFA designou em 1961 para terminar com o reinado de Di Stefano e companhia nos palcos europeus. Entre essa noite e esta, 50 anos depois, muito passou. Mas o resultado acaba por ser o mesmo. Contra 10, e uma equipa moralmente desmotivada, o Barcelona matou o jogo com dois golos excelentes de Leo Messi, até então desaparecido da ribalta. E matou a eliminatória de forma contundente. Particularmente porque o próximo jogo está assegurado de antemão, afinal é preciso fazer as coisas bem. Irónico é que os admiradores confessos desta equipa que a catalogam com uma facilidade insultante como a melhor de todos os tempos se encolham quando lembrados que a mesma formação que desenvolve o tiqui-taca com equipas mais humildes ou, digamos, tacticamente menos preparadas, seja incapaz de marcar nos jogos importantes enquanto a sombra não entra em acção. Foi assim em 2009, foi assim em 2010 e voltou a ser assim em 2011. Sempre com rivais distintos, sempre com o mesmo padrão de comportamento. Coincidências assim, puramente, não existem.

 

O Barcelona continua a ser uma grande equipa, com a bola nos pés a melhor do Mundo e uma das mais entusiasmantes de sempre. Mas cada vitória ganha desta forma lança uma profunda sombra sobre o seu real valor. Nenhuma meia-final da máxima prova europeia acabou sem polémica e os blaugrana acabam por ser, tristemente, os protagonistas. A expulsão de Pinto, ao intervalo, mostra o estado de espírito dos seus jogadores. A atitude dos colegas no terreno de jogo, a quem tudo é permitido, com uma reverência quase tocante, não deixa margem para dúvidas. O cinismo do Pep Team é proporcional ao talento dos seus artistas. E quando a balança está desnivelada, dentro e fora de campo, o futebol deixa de ser uma competição e passa a ser muito pouco. A história tratará de o comprovar, como sempre faz... 



publicado por Miguel Lourenço Pereira às 21:30 | link do post | comentar

69 comentários:
De DC a 27 de Abril de 2011 às 22:16
E todo este texto se resume numa palavra: AZIA!
Eu bem disse que com um arbitro a serio o Pepe ia arder. Ele que experimente jogar a bola de vez em quando que se calhar nao eh expulso.
E voce ainda diz que nao tem odio ao Barça lol ao dizer que o Barça merecia mais amarelos e esquecer-se convenientemente da entrada para vermelho do Marcelo (sim, ele olha para o Pedro antes de o calcar), da entrada do Adebayor e das inumeras faltas de Xabi, Diarra ou Arbeloa a cortar contra-ataques sem levar nada.
Ja para nao falar no numero de livres inventados pelo Di Maria tendo um deles dado um injusto amarelo ao Dani.
O Barça eh melhor, deal with it! O resto nao passa de AZIA!


De DC a 27 de Abril de 2011 às 22:19
e ja agora ainda se torna mais ridiculo quando critica a arbitragem contra um Inter que marca um golo em fora de jogo, outro com falta no inicio sobre o Messi e ve perdoado um penalti do tamanho do Camp Nou sobre o Dani Alves.
E o Motta agride CLARAMENTE o Sergio.
Este texto tresanda a AZIA!!!


De Miguel Lourenço Pereira a 27 de Abril de 2011 às 22:27
DC,

Realmente, não vemos os mesmos jogos, a teoria da relatividade do Einstein faz mesmo todo o sentido. Tudo é relativo, até o ar que respiramos...


De DC a 27 de Abril de 2011 às 22:33
isso eh evidente mas escusa de ter medo de ser factual. se tiver tempo e vontade analise lance a lance o jogo. veja quantos contra-ataques o Real parou com faltas que nao levaram amarelo.
E se quer falar de arbitragens passadas tenha a coragem de falar da arbitragem mais vergonhosa da epoca passada e que deu uma Champions ao Inter. Essa nao tem a ver com opiniao porque os erros sao FACTOS!
se o Barça fosse equipa de andar a chorar em vez de demonstar que eh melhor em campo nao mais se tinha calado. Ou poderia referir que antes da arbitragem em que eh beneficiado com o Chelsea houve uma 1a mao onde ficam 2 penaltis claros sobre o Eto'o por marcar. Mas isso nao convem colocar num texto de total ataque e raiva contra o Barça, nao convem dizer que em casa o Real teve 25% de posse de bola, nao convem dizer que nao teve uma unica ocasiao de golo... malha-se nos arbitros! Faz lembrar o Benfica!


De Miguel Lourenço Pereira a 27 de Abril de 2011 às 22:46
DC,

Aqui não há medos, digo e repito, não sou do Real Madrid nem ganho a vida com isto, pelo que tenho mais liberdade do que se possa imaginar. Medo há, ás vezes, de contrariar a tendência, mas isso é outra coisa.

Não vi essas ajudas arbitrais ao Inter mas podem ter existido porque neste mundo parece que como tudo é relativo, então tudo é, á sua forma, surreal. O que aqui falo é de uma tendência clara de 4 anos com vários rivais e um só referente, isso não é factual que chegue? Ou é pura coincidência? Se calhar é!

Mas numa coisa estou a favor, mudemos as regras que já é hora de evoluir. Para quê golos, se parece que, hoje em dia, a posse de bola é que conta. A partir de agora quem acabe o jogo com mais posse de bola deveria ser declarado vencedor, parece-me mais justo e acalmava toda a gente. Só os que acreditam que o futebol se joga bem de mil formas é que iam ficar chateados mas parece que somos poucos. É pena!

um abraço


De DC a 27 de Abril de 2011 às 23:03
Nao viu? Nao ha problema que eu mostro-lhe
http://www.youtube.com/watch?v=Z9fnaEeZTg4

quanto a posse. nao falemos de posse entao falemos de oportunidades de golo, remates, tudo o mais que queira.
O Real em 4 jogos com o Barça marcou 2 golos, 1 de penalti muito duvidoso e outro num prolongamento graças especialmente a ter uma equipa fisicamente mais forte que o Barça. O Barça vai em 8 golos ao realzinho este ano. Certamente que todos culpa dos arbitros ou da sorte que beneficia um estilo de jogo tao enfadonho e fraco...


De Miguel Lourenço Pereira a 27 de Abril de 2011 às 23:14
DC,

Não é por ser mais insistente que vai ter razão, pelo menos a minha razão. Se o penalty de Marcelo é duvidoso, se o RM tem culpa de ser uma equipa fisicamente apta marcando num jogo em que dominou 60 minutos, se o jogo até á expulsão de Pepe tinha praticamente os mesmos lances de perigo de parte a parte, aliás como sucedeu nos dois encontros prévios, então pronto, tudo bem, não há muito mais a dizer.

O pior não é não ter razão, que a razão é sempre relativa, o pior é o sectorismo que utiliza termos que desprezam rivais e opiniões contrárias. Porque se pode falar de futebol mas só quando existe uma flexibilidade de pensamento.

No futebol todas as eras se sucedem e os adeptos do Barça vivem a sua época de vacas gordos como já viveram e voltarão a viver a de vacas magras, isso é inevitável. Ver o jogo como adepto puramente tem destas coisas, eu gosto de ver o jogo de outra forma. Culpa minha talvez mas não vou entender nunca esta filosofia do "vai ou racha"...

um abraço


De DC a 27 de Abril de 2011 às 23:35
desculpa la Miguel mas neste texto voce viu claramente o jogo como adepto. Justificou o sucesso do Barcelona com arbitragens, apenas e so!
Ate pode nao se aperceber mas em relaçao ao Barça voce nao escreve da mesma forma que escreve sobre outras equipas. Isso eh evidente para qualquer leitor.
Eu sou fa do Barça, admito-o e tenho orgulho disso, mas posso dizer-lhe que tambem sou fa do Mourinho. So que nao sou fa de autocarros. Adoro o Mourinho do Porto e Chelsea, odeio o Mourinho que tem 25% de posse de bola e espera que lhe caia um golo do ceu. Um Mourinho que deixa sentado no banco Kaka, Benzema e Higuain...
Voce gosta do estilo, tudo bem, agora nao justifique as derrotas com o arbitro quando a equipa nem sequer perto de marcar esteve!


De Miguel Lourenço Pereira a 28 de Abril de 2011 às 08:57
DC,

Eu como adepto vejo jogos do meu clube e ás vezes nem isso. Nunca suportei os favores arbitrais que pautaram muitos episódios da história do Real Madrid (ou da Juventus, para dar outro exemplo) nem gosto que o futebol do campo seja condicionado por elementos externos, sejam sheiks arabes, delegados da UEFA ou imbecis de cabeça rapada.

Se ler o historial deste blog lerá artigos totalmente insuspeitos relativamente ao Barça, a Guardiola, a Messi, a Xavi, a Iniesta, a Pique...eu pedi duas vezes o Ballon D´Or a Xavi. Eu "elegi" Guardiola como Homem do Ano em 2009, eu vibrei com a final de Roma e emocionei-me com as lágrimas depois de ganhar o Mundial de Clubes. A minha primeira camisola foi do Barça do Dream Team e quem me conhece sabe o que me liga ao clube blaugrana. Por isso contra o Barcelona FC não tenho nada. Contra clubes que ganham para lá do jogo, sejam eles quais forem, terei sempre muito. E por muito bem que jogue o Barça, ainda não vi uma eliminatória chave na Europa nestes 3 anos totalmente limpa, sem polémica e sem a balança a pender para o mesmo lado.

Eu sei perfeitamente como joga o Madrid e sei que não é bonito. Não direi nunca que o é. Não gosto é de verdades absolutas que dizem que é feio. É diferente, é outro estilo (talvez mais britânico onde a bola sempre importou menos que o espaço) e é mais eficaz que espectacular. Mas não é anti-futebol e detesto cruzadas injustas seja contra quem forem. Eu teria jogado com Kaká ou Higuain, eu pessoalmente sim. E tentaria circular mais a bola, nem que fosse no meu meio-campo. Pessoalmente sim. E tentaria ser mais eficaz à frente onde o monopolio de Cristiano Ronaldo nos lances de bola parada cria mais desconcerto que eficácia. Mas esse sou eu, e eu não sou treinador do Real Madrid. Nem eu digo a Guardiola como deve jogar, nem a Ferguson, nem a Ancelloti, nem a Mourinho. Limito-me a estudar o que fazem, a analisar as opções que eles tomaram e a reflexionar sobre isso.

O Madrid não merecia ganhar aquele jogo mesmo com 11. Mas o Barcelona também não porque ter a bola e fazê-la circular, só por si, para mim não é suficiente. Até ao minuto 60 havia, sensivelmente, as mesmas oportunidades, particularmente em proporção à posse de bola. A ocupação do espaço para uns é primordial e a bola é secundária, para outros é o oposto. Quando as duas técnicas se enfrentam não se pode exigir o mesmo às mesmas. A mim preocupa-me que o Arsenal nao remate uma vez no Camp Nou porque é uma equipa de posse, de ataque. Quando uma equipa não o é não posso esperar o mesmo.

Gosto muito de discutir as ideias consigo, é um debate interessante, mas querer confundir os conceitos e querer que todos joguem igual é que não, não é possivel. Estragava a magia do jogo onde duas equipas, com as suas especificidades procuram um mesmo objectivo ;-)

um abraço


De Miguel Lourenço Pereira a 27 de Abril de 2011 às 22:26
DC,

Há grandes equipas e equipas grandes e há conceitos de futebol e conceitos de futebol. Vencer desta forma é indignante de uma grande equipa e acreditar que a expulsão de Pepe é merecida (ou a de Marcelo, Adebayor e afins) e esquecer-se de tudo o que fizeram os grandes jogadores do Barça é, puramente, sectarismo.

Tem todo o direito em ser pro-Barça, cada um fica com a sua consciência, eu não sou treinador nem presidente do Real Madrid, não tenho de lidar com nada. Simplesmente durmo de forma tranquila sabendo que quando vejo palhaços sei que fui ao circo e não a um jogo de futebol.

No meio do "forofismo" pouco mais a dizer, as posições serão sempre dispares, mas aqui, por favor, sem insultar, porque tentamos ter o nivel um pouco mais acima do que as arbitragens da UEFA.

Um abraço


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